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52 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011

O País sabe bem que o PSD e o BE têm atitudes muito diferentes a fazer política. Nós privilegiamos uma atitude responsável e construtiva. Sabemos e conhecemos o estado do País, sabemos que só nos últimos três meses 12 000 jovens foram para o desemprego, que em apenas um ano foram destruídos quase 100 000 postos de trabalhos de jovens até aos 34 anos.

Vozes do PSD: — Muito bem!

Protestos do BE.

A Sr.ª Francisca Almeida (PSD): — Temos cerca de 600 000 desempregados, metade dos quais são jovens, mas quisemos apontar um caminho e fizemo-lo nesta Câmara. Sr.ª Deputada, se bem se recorda, há pouco menos de uma semana, o PSD apresentou a sua proposta, o seu novo paradigma de abordagem e combate ao flagelo do desemprego, promovendo a ampliação das situações de admissibilidade dos contratos a termo, privilegiando os jovens desempregados, numa lógica que beneficia todos:»

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Francisca Almeida (PSD): — » beneficia o trabalhador, que não sofre qualquer diminuição no seu rendimento nem nas suas garantias sociais; beneficia as empresas, que podem contratar; beneficia, em última análise, o Estado. Onde é que os senhores estavam quando discutimos essa proposta?

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Do contra! Sempre do contra!

A Sr.ª Francisca Almeida (PSD): — Estavam a fechar a porta aos jovens desempregados, sob o argumento de que se tratava de uma proposta que privilegiava a precariedade.
Mas sabe, Sr.ª Deputada, pior precariedade do que ter um contrato a termo é não ter trabalho nenhum,»

Aplausos do PSD.

Protestos do BE.

» pior precariedade do que ter um contrato a termo é não trabalhar nem estudar; pior precariedade é ter que sair do País para encontrar uma oportunidade de trabalho; pior precariedade é chegar aos 35 anos e não poder sair de casa dos pais e iniciar um projecto de vida, e tudo isto porque o Partido Socialista e o Governo não são capazes de apontar um caminho, o que PSD apontou no seu projecto. Mas, Sr.ª Deputada, a sua bancada ainda vai a tempo de dar o seu contributo, na especialidade, e de não fechar mais uma vez a porta aos jovens.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Julgo que o Sr. Primeiro-Ministro tem de ter mais respeito por quem trabalha, porque um PrimeiroMinistro que não respeita quem trabalha está votado ao fracasso.
Não sei se o Sr. Primeiro-Ministro se deu bem conta do que disse, hoje, sobre os professores de EVT.
Começou por se dirigir à bancada do PSD, dizendo que em vez de se andarem a preocupar com a Matemática e o Português, andam a preocupar-se com EVT. Isto não se diz, Sr. Primeiro-Ministro! Isto é um profundo desrespeito pelo ensino da criação e pela criação artística.
Agora pode dizer que não, mas disse, porque está gravado!