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44 | I Série - Número: 064 | 17 de Março de 2011

A resposta à extraordinária exclamação declarativa de Fernando Ulrich feita há poucos dias, que disse: «Querem que recapitulemos os bancos nesta altura? Querem que façamos testes de stress ainda mais difíceis? Não pode ser!», foi dada hoje, aqui, pelo Sr. Ministro das Finanças. O que quer que haja o Estado está disponível para ajudar a banca.
Ficou aqui a marca de classe! Ficou aqui a ideia bem aberta da prioridade do Governo e da prioridade do acólito do Governo, que agora — quem sabe? — esperará, talvez em Belçm, algum capacete azul,»

Risos do BE.

» que ç o Partido Social Democrata.
Não estamos condenados a discutir entre a austeridade a e a austeridade b. O País merece melhor!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O País, efectivamente, merece melhor. Merece melhor do que as afirmações baseadas numa atitude política de pura leviandade, como aquelas que, hoje, aqui nos trouxe o partido interpelante.
Vir sugerir que as medidas apresentadas pelo Governo são comparáveis a medidas mandadas ou mesmo encomendadas pelo Fundo Monetário Internacional é uma afirmação que deve ficar registada nesta Câmara.

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Ai fica, fica!

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Já está!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — É que, se, para infelicidade do País, o País tivesse de pedir ajuda externa, nessa altura, o Bloco de Esquerda teria ocasião de perceber a diferença entre as medidas difíceis que o País teria de suportar»

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — » e a leviandade das afirmações aqui feitas, por quem não sabe distinguir um esforço patriótico para evitar uma crise e só contribui, com a sua atitude, para precipitar os factores dessa mesma crise.

Aplausos do PS.

Mas ouvimos, igualmente, Sr.as e Srs. Deputados, um partido supostamente do arco da responsabilidade, e dirijo-me, naturalmente, ao PSD, vir dizer hoje, nesta Câmara, que a crise internacional, afinal, só terá precipitado o descontrolo das dificuldades internas. É bom que tenhamos memória, Sr. Deputado Miguel Frasquilho, para nos lembrarmos que, em 2005, quando o Governo anterior, da responsabilidade do Partido Socialista, assumiu funções, a previsão do défice era de 6,8%. Quando, antes do deflagrar da crise, no final de 2008, pudemos averbar um défice de 2,8%, aí teve a resposta da nossa parte. Empenhámo-nos e conseguimos criar condições efectivas para a consolidação das contas públicas no nosso País, precisamente ao contrário dos senhores.
Mas agora, que sofremos, que sofre o País inteiro os efeitos recessivos de uma crise internacional sem paralelo,»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Há uns que escapam!»