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I SÉRIE — NÚMERO 17

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Vozes do PS: — Que foi zero!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Relativamente à execução do Programa de

Emergência Social e à execução dessa verba que tínhamos, posso dizer-lhe, Sr.ª Deputada, que só nas

pensões mínimas vamos executar, até ao final do ano, 80 milhões de euros. Estas pensões estão a ser pagas

todos os meses!

Sr.ª Deputada, posso dizer-lhe que, só de aumento na comparticipação que damos, neste momento, às

instituições sociais, estão 12 milhões de euros.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — E quantos é que estão executados?

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Posso dizer-lhe que, relativamente à verba

das cantinas sociais, estão 50 milhões de euros.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — E executados?

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Posso dizer-lhe que, relativamente aos

subsídios eventuais que damos às famílias e às instituições em crise, estão 15 milhões de euros.

Por isso, objetivamente, a execução do Programa de Emergência Social está a acontecer. A Sr.ª Deputada

poderá perguntar-me como é que isso é possível, como é que é possível, não tendo recebido a verba, mesmo

assim, estarem, neste momento, a conseguir pagar. Eu vou dizer-lhe, Sr.ª Deputada: é que nós cortamos,

muito significativamente, sabe onde, Sr.ª Deputada?

Vozes do PS: — Nos pobres!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — Nas despesas de administração!

Para ter uma noção, informo-a que, entre as despesas de administração que os senhores inscreveram no

Orçamento do Estado — e quando falamos de despesas de administração estamos a falar de consumos

intermédios do Estado, estamos a falar de, muitas vezes, gastos desnecessários com a burocracia do Estado

—, a verdade é que cortámos 23%.

Vozes do PS: — Está executado zero!

O Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social: — São mais de 90 milhões de euros entre o que

os senhores inscreveram e o que estamos a executar este ano.

Foi isto que nos permitiu uma folga para podermos garantir, efetivamente, que a execução do Programa de

Emergência Social está a acontecer. E, como é óbvio, sabemos agora que, até ao final do ano receberemos a

verba que vem do Orçamento do Estado.

Acho que a Sr.ª Deputada está levemente distraída, pelo que posso dar-lhe também uma novidade:

entendemos que era necessário reforçar essa transferência. Deixa de ser uma consignação do IVA em 2013

para não ter dificuldades na sua transmissão para a segurança social, mas a verdade é que a verba

consignada ao Programa de Emergência Social sobe de 200 para 251 milhões de euros para conseguirmos

garantir, efetivamente, um apoio às famílias e aos portugueses que mais precisam.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, nem a sua reconhecida habilidade com as

palavras consegue desmentir o seu quadro: Plano de Emergência Social — 0%; ação social — -0,47%.

Aplausos do PS.