4 DE ABRIL DE 2013
5
oferece uma solução para a crise política, como condição necessária para mobilizarmos os portugueses e
vencermos a crise social e económica que nos cerca.
Esta é a moção da esperança, um porto de abrigo para muitos portugueses que não se resignam e que
estão indignados perante o estado a que o País chegou.
Esta moção sela o momento da reafirmação de que existe uma alternativa política e social em Portugal. E
que essa alternativa é liderada pelo Partido Socialista.
Aplausos do PS.
Alguns pensam que um Governo do PS faria o mesmo, ou não muito diferente do atual Governo. Estão
muito enganados. Desde sempre apresentámos uma via alternativa, assente no crescimento económico e no
rigor orçamental. Uma via alternativa de apoio às empresas portuguesas e de políticas que apoiem a
dinamização da procura externa e da procura interna. Financiamento da economia e investimento foram dois
instrumentos que o PS nunca deixou de propor, mesmo quando parecia ser crime falar-se em investimento e
em financiamento das nossas empresas.
Aplausos do PS.
Há um ano e meio, poucos acreditavam nesta via alternativa. Hoje, há um vasto consenso nacional em
torno do caminho alternativo que propomos. Escutem os parceiros sociais e as principais organizações da
sociedade portuguesa, leiam com atenção a evolução discursiva do CDS-PP sobre crescimento económico e
perceberão que a alternativa do PS existe e é válida.
Mesmo assim, a propaganda oficial vai insistir, neste debate fora dele, dizendo que não há alternativa.
Nada de novo, estamos habituados. Já em 1982 Mário Soares identificava esse expediente a que a direita
recorre quando não consegue fazer prova positiva dos seus resultados e do acerto da sua ação governativa.
Quer a maioria queira quer não, a alternativa existe e está no País a fazer o seu caminho. É uma
alternativa que tem como prioridade o emprego, o emprego, o emprego. Se o PS fosse Governo parava com a
política de austeridade e com o corte de 4000 milhões de euros na educação, na saúde e na segurança social
dos portugueses.
Aplausos do PS.
O PS defende disciplina e rigor orçamental.
Risos do PSD.
Coisa diferente é um corte brutal nas funções sociais do Estado que agravará a recessão económica e
aumentará o desemprego.
A sustentabilidade das funções sociais deve ser resolvida maioritariamente pelos recursos gerados pelo
crescimento económico e não por cortes cegos na despesa.
Um Governo liderado pelo PS estabilizará a economia, através da redução do IVA da restauração para
13%, do aumento do salário mínimo e das pensões mais baixas, a par da estabilização do quadro fiscal no
âmbito da concertação social.
O Sr. Luís Menezes (PSD): — Quem é que paga isso?!
O Sr. António José Seguro (PS): — Um governo PS lançará um plano de reabilitação urbana,
promovendo a eficiência energética, com aproveitamento dos fundos comunitários que os senhores são
incapazes de aplicar.
Um governo liderado pelo PS criará um banco de fomento para financiamento da economia a taxas de juro
adequadas e ajustadas à realidade das empresas; apoiará a recapitalização das pequenas e médias