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12 DE ABRIL DE 2013

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O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Mais: mesmo para aquelas despesas em que os senhores, à falta de

melhor expressão, falam em congelamento, utilizam uma palavra que não será a mais correta; congelamento é

uma forma de expressão, porque é evidente que as despesas podem ser feitas com autorização do Ministério

das Finanças.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — É óbvio!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Por último, mas não menos importante, não estamos a falar de um

despacho que vá vigorar sem limites no ordenamento jurídico, estamos a falar de um despacho cujo tempo de

vigor se medirá, provavelmente, em dias, estamos a falar de uma situação absolutamente transitória e

excecional.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Deviam ter referido o prazo no despacho!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — E se não sabe, Sr. Deputado, é porque não leu o despacho!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Claro!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — O despacho é claro ao dizer que está em vigor até à tomada de

medidas no Conselho de Ministros que fixem novos tetos de despesa.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Como é óbvio!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Digo-lhe que este Governo, e muito bem, e esta bancada, e muito

bem, não se demitem de fazer escolhas. As escolhas sobre a despesa que vamos fazer são decididas nesta

Casa, não são decididas por, nos serviços, haver umas que se antecipam no tempo e outras que ficam para

depois; são escolhas políticas, que nos cabe a nós fazer. Este despacho assegura que quem escolhe a

despesa é quem aqui está e não os serviços ou os contratos que são executados antes ou depois.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente: — A Mesa regista um pedido de palavra do Sr. Deputado José Lello. Pretende intervir

ao abrigo de que norma do Regimento, Sr. Deputado?

O Sr. José Lello (PS): — Peço a palavra para interpelar a Mesa, na sequência dos trabalhos.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. José Lello (PS): — Sr.ª Presidente, a minha interpelação está, porventura, desajustada no tempo, na

medida em que pedi a palavra no seguimento da interpelação da Sr.ª Secretária de Estado.

A Sr.ª Presidente: — O Sr. Deputado tem razão, mas a Mesa não se apercebeu do seu pedido.

O Sr. José Lello (PS): — Entendo perfeitamente, Sr.ª Presidente, até porque a minha interpelação não

perdeu oportunidade.

Sr.ª Presidente, queria só informar V. Ex.ª, a maioria e a bancada do Governo que, com os meus parcos

recursos, vou tentar coligir a informação decorrente da intervenção da Dr.ª Manuela Ferreira Leite de ontem