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13 DE ABRIL DE 2013

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Para a análise dos factos, Os Verdes não esquecem o ato de loucura cometido pelos EUA quando

decidiram invadir o Iraque, mentindo ao mundo, alegando a presença de armas de destruição em massa

naquele território, que não existiam

Não ignoramos que todos os países que fizeram acordos com os EUA para destruição de armas não

convencionais, foram depois invadidos pelos norte-americanos, nem fazemos de conta que não percebemos

que os EUA têm o objetivo de reforçar a sua posição geoestratégica na região Ásia-Pacífico, com vista a um

posicionamento estratégico sobre a China.

Para análise dos factos, importa realçar que os EUA detêm uma brutal concentração de bases militares,

com um sem número de material bélico, incluindo de armamento nuclear, naquela região, há muitos anos. Isto

tem-se revelado um fator de grande desestabilização na região, na medida em que constitui fator de ameaça

permanente.

Lamentavelmente, o voto n.º 121/XII (2.ª) é omisso quanto a estas questões, procurando esconder factos

que são relevantes para a análise da situação e que Os Verdes entendem serem importantes, nesta

declaração de voto, realçar.

Porque o PEV entende também que o clima gerado pela reação da Coreia do Norte, a inabilidade da

reação sustentada numa retórica belicista, é igualmente fator de desestabilização, entendeu votar a favor do

voto n.º 121/XII (2.ª), pese embora o considere absolutamente tendencioso e escamoteador da

responsabilidade dos EUA, que em nada ajuda a um olhar objetivo sobre a tensão existente.

Os Verdes, intransigentes defensores da paz no mundo, reafirmam que a paz no planeta não se alcança

enquanto os EUA se arvorarem em polícias do mundo.

Os Verdes não gostam da ação dos EUA nem da reação da Coreia do Norte. Estamos preocupados com a

tensão existente, que ameaça a paz no mundo, e julgamos que só um retomar do diálogo e de negociações e

respeito pela soberania dos povos pode resultar num clima mais pacífico e respeitador da humanidade.

Os Deputados de Os Verdes, Heloísa Apolónia — José Luís Ferreira.

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Relativa aos projetos de resolução n.os

476/XII (2.ª) e 676/XII (2.ª):

Com os presentes projetos de resolução, os grupos parlamentares do PSD, do CDS-PP e do BE

pretendem o estudo de uma alternativa ao denominado «pórtico do estádio» na cidade de Aveiro. Acresce,

que o BE pretende mesmo realizar várias recomendações ao Governo em matéria de portagens. Mas só na

região de Aveiro.

Não nos parece uma maneira correta de debater o tema: pórtico a pórtico, zona a zona ou região a região.

Esta prática demonstra a ineficácia política dos partidos da maioria e do seu Governo. Prometeram, em

campanha eleitoral, retirar o pórtico e não o retiraram, dois anos depois. Agora, face a esse falhanço, querem

estudar a temática. É um mero número político para consumo local.

O Ministro da Economia e do Emprego não tem políticas de crescimento económico mas um pórtico seria,

em princípio, capaz de retirar. O certo é que não o fez. Ignorou, até à data, os partidos da maioria.

O CDS afirmou que tem feito um trabalho discreto mas moroso e cheio de iniciativa, aproveitando para

criticar o Ministro da Economia e do Emprego e o Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e

Comunicações, falando mesmo em faltas de resposta num quadro de relacionamento institucional.

Há aqui muito conflito interno e falta de adesão à realidade nesta visão micro, ou regional, esquecendo o

todo nacional.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista está disponível para debater a problemática do princípio da

universalidade na implementação do regime de cobrança de portagens em todas as autoestradas ex-SCUT.

No seu todo e não pórtico a pórtico, região a região ou estrada a estrada.

O Governo e a maioria andam perdidos neste tema, por isso apresentam este projeto, ao mesmo tempo

que anunciaram e negociaram com a troica mais portagens e mais pórticos, sendo que, face aos protestos,

suspenderam esses projetos.