13 DE ABRIL DE 2013
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Churchill que, mais do que marcar uma época, contribuíram de forma decisiva para o reconhecimento
internacional do país e que proporcionaram um contributo para fazer um mundo melhor.
A liderança de Lady Thatcher impôs uma época de transformação extraordinária com o fim da Guerra Fria
e a integração do Leste no espaço ocidental.
A sua governação no Reino Unido fica marcada pela determinação e o apelo às convicções como meio
para impor a transformação necessária. Ficam na retina as imagens com grandes líderes do final do século XX
como Mikhail Gorbatchov ou Ronald Reagan, Helmut Kohl, Jacques Delors, Giscard d’Estaing ou François
Mitterrand.
Concorde-se ou não como o seu método, ideologia e/ou postura, ninguém fica indiferente aos seus
mandatos sufragados sucessivamente pelos eleitores britânicos.
Primeira mulher, e até agora única, a exercer as funções de Primeiro-Ministro no Reino Unido é,
seguramente, uma referência política para toda a Europa, mesmo quando parecia olhar mais para o seu país
do que para a construção de uma Europa mais integrada.
A melhor forma de a homenagear será honrar o seu mandato, aprender com a sua experiência e assumir o
seu património de liderança com determinação e objetivo estratégico.
A Assembleia da República, no momento da morte de Margaret Thatcher, dirige voto de pesar à família, ao
Reino Unido e aos cidadãos britânicos, assinalando o forte contributo que deu para a mudança na política
mundial.»
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.
Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP, votos contra do PCP,
do BE e de Os Verdes e abstenções dos Deputados do PS Ana Paula Vitorino, António Serrano, Carlos Enes,
Duarte Cordeiro, Idália Salvador Serrão, Isabel Alves Moreira, João Galamba, Mário Ruivo, Paulo Pisco, Pedro
Delgado Alves, Pedro Nuno Santos e Rui Jorge Santos.
Srs. Deputados, vamos guardar 1 minuto de silêncio.
A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.
O Sr. António Braga (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.
A Sr.ª Presidente — Tem a palavra Sr. Deputado.
O Sr. António Braga (PS): — Sr.ª Presidente, é para anunciar que o Grupo Parlamentar do Partido
Socialista apresentará uma declaração de voto onde, nomeadamente, nos dissociaremos dos considerandos
de voto agora apresentado pelo PSD e CDS.
A Sr.ª Presidente — Fica registado, Sr. Deputado.
Srs. Deputados, o Sr. Secretário Paulo Batista Santos vai passar a ler o voto n.º 121/XII (2.ª) — De
condenação e preocupação pela escalada de tensão na península coreana (PSD e CDS-PP).
O Sr. Secretário (Paulo Batista Santos): — Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«O mundo tem assistido com crescente preocupação à escalada retórica, ameaçadora e belicista,
protagonizada pela Coreia do Norte. A região aumentou os alertas e ninguém está indiferente ao teor das
ameaças feitas por Pyongyang caracterizadas pela imprevisibilidade da ameaça do uso de material militar
nuclear, apontando como alvos preferenciais os territórios da Coreia do Sul, do Japão e dos Estados Unidos
da América. A comunidade internacional, incluindo a Rússia e a China, tem condenado univocamente este
comportamento. O Conselho de Segurança, a União Europeia, a NATO e o G8 colocaram o assunto no topo
das suas agendas e exigiram o seu fim e o regresso às negociações.
Não sendo a primeira vez que a Coreia do Norte tem este comportamento, nas últimas semanas temos
assistido a uma linguagem ainda mais ameaçadora e incisiva. Nos últimos sete anos, a Coreia do Norte