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I SÉRIE — NÚMERO 114

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sucesso e que estão hoje, em Portugal, a dar emprego, a pagar impostos, a ajudar as nossas empresas a ser

mais fortes e a prosseguir o seu processo de internacionalização,…

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — … quer as empresas que foram privatizadas quer todas

aquelas pequenas e médias empresas que, junto a elas, trabalham e que beneficiam, e muito, destas

oportunidades.

A questão dos resultados que evidenciam a credibilidade e a fragilidade, como o Sr. Deputado Duarte

Pacheco referiu, é, de facto, algo que deve preocupar a todos.

Como é por demais evidente, a credibilidade é um ativo precioso, é a credibilidade que determinará a

capacidade do País de ter um crescimento sustentado, de recuperar plenamente a sua soberania financeira, e

essa credibilidade exige constância de propósito, exige determinação. De facto, mais uma vez, me revejo

naquilo a que os senhores chamam «continuidade» mas a que nós chamamos «continuidade do esforço e

garantir a credibilidade», que tão arduamente foi acumulada ao longo destes dois anos, depois de ter sido

perdida, na iminência da bancarrota, em abril de 2011.

Quanto à questão que o Sr. Deputado Paulo Sá colocou relativamente à verdade, eu não só digo a verdade

a este Parlamento como me disponibilizo a vir cá todas as vezes que os Srs. Deputados me querem ouvir.

Aliás, disponibilizei-me, hoje mesmo, a seguir a esta sessão, para falar sobre a questão do BPN, que os Srs.

Deputados entenderam suscitar e que recusaram.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — O PSD recusou. Se não fosse o potestativo, não vinha!

A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Eu falo sempre a verdade, falo sempre quando me pedem e

disponibilizo-me para vir no mais curto espaço de tempo.

Em relação aos swaps, disse a verdade, sim, senhor.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

No que diz respeito às perguntas da Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, devo dizer que temos compromissos

assumidos e a postura deste Governo tem sido sempre a de respeitar os compromissos assumidos.

Foi aqui referido por mim e por vários outros intervenientes que, efetivamente, tem sido possível ao

Governo obter flexibilidade no cumprimento do Programa, em função, precisamente, das provas dadas pelo

nosso esforço e determinação. Mas os compromissos assumidos são para manter, até que sejam negociados

outros. O processo de elaboração do Orçamento do Estado está ainda em curso, como a Sr.ª Deputada bem

sabe.

No que diz respeito à existência ou não de erros, naturalmente que existem erros e que é importante

corrigir o rumo. Naturalmente que há decisões que podem ser tomadas de forma diferente, e o Governo está

sempre atento e aberto a ouvir sugestões de melhoria que sejam construtivas. Como tal, todas estas

sugestões serão devidamente consideradas, dentro das restrições que temos, dentro das condicionantes que

temos.

Relativamente ao sistema bancário, como é também conhecido do público, os nossos bancos

intervencionados têm processos de reestruturação que têm de ser aprovados pelas autoridades europeias e

esses processos estão a decorrer dentro da normalidade e produzirão os seus resultados em tempo, conforme

previsto.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, como não dispõe de tempo, presumo que pede a palavra para uma

interpelação.