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25 DE JANEIRO DE 2014

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A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Srs. Deputados, mais bolsas individuais significaria não apoiar os

laboratórios de Estado, que os senhores tanto prezam e que aqui ouvimos nesta Casa;…

Protestos do PS.

O Sr. Duarte Filipe Marques (PSD): — Oiçam! Oiçam!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — … mais bolsas individuais significaria não apoiar centros de investigação,

não apoiar projetos; mais bolsas individuais significaria impedir a fixação de investigadores.

Srs. Deputados, 2300 projetos em execução, 1750 bolsas em projetos. A ciência tem de ser vista de forma

integrada e não parcelarmente, como é conveniente aos partidos da oposição e como é especial gosto do

Partido Socialista.

Os relatórios da Comissão Europeia são muito claros, os indicadores internacionais são muito claros. As

metas do Horizonte 2020 são para ser cumpridas e exigem o desenho de uma política que este Governo tem a

coragem de prosseguir e que o vosso Governo não teve coragem de enfrentar.

É preciso qualidade, é preciso exigência e é isso que estamos a fazer.

Protestos do PS.

Srs. Deputados, ciência faz-se com rede, com visão do todo; ciência não se faz com a demagogia da

oposição, com o oportunismo do Partido Socialista e menos ainda com o desespero com que se agarram a

qualquer coisa que mascare o que a realidade já mostra.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Fazenda.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

Espero, Sr. Ministro da Educação, que não se guarde para o final para fazer uma declaração sem

contraditório.

O Sr. António Braga (PS): — Muito bem!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Já foi interpelado, já se lhe colocaram variadíssimas questões. Precisávamos

de um debate, um debate à pluralidade.

Protestos do PSD.

E eu insisto em algumas perguntas concretas, muito concretas.

Ao que parece, o Governo, o PSD e o CDS querem deixar cair milhares de bolseiros individuais. Isso

parece resultar, por um lado, de uma opção e, por outro, até de um autoelogio, porque isso seria virtuoso,

aumentaria a excelência do sistema público. Não dizem é o que vai acontecer a milhares de bolseiros. Ficam

abandonados? Convidados à emigração? Convidados a mudar de profissão, como terá aludido a Sr.ª

Secretária de Estado da Ciência? O que vão fazer a milhares de bolseiros? Qual é a alternativa? Os

Deputados do PSD perguntaram ao Sr. Ministro da Educação qual seria a alternativa, mas não houve resposta

até agora. A alternativa, até agora, é o abandono!

Diz o Governo, insistiu o Primeiro-Ministro, que não há uma quebra de investimento na ciência. Então, para

onde é que vai o investimento? Por que é que não se investe nos bolseiros individuais? Por que é que não se

investe no sistema público? Mudança de paradigma? Bom, para apoiar laboratórios de Estado houve cortes

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