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I SÉRIE — NÚMERO 2

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O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Esta normalidade não significa que não se verifiquem

situações que precisam de ser resolvidas. De resto, a comunidade educativa tem dado conta dessas

situações, com particular ênfase no que à bolsa de contratação de escola diz respeito, bolsa, esta, que é

aplicada às escolas com contrato de autonomia e às escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção

Prioritária) e que corresponde a menos de 1% das necessidades. Mas, como sempre, o Sr. Ministro tem

demonstrado toda a abertura para analisar e resolver, com celeridade, os problemas que possam existir.

Sr. Ministro da Educação e Ciência, na primeira intervenção desta Legislatura, feita neste Plenário,

terminou o seu discurso dizendo que tinha consciência das tremendas dificuldades que tínhamos de

ultrapassar, mas que também tinha consciência de que não podíamos falhar. Os resultados começam a ser

visíveis: não estamos a falhar!

Bom ano letivo a toda a comunidade educativa!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, fica, assim, aberto o debate de atualidade.

Inscreveu-se, para uma intervenção, em nome do Governo, o Sr. Ministro da Educação e Ciência, a quem

dou, de imediato, a palavra.

O Sr. Ministro da Educação e Ciência (Nuno Crato): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Muito obrigado

por agendarem este debate parlamentar, muito obrigado, Sr. Deputado Amadeu Soares Albergaria, por ter

colocado o debate nos termos certos.

Este ano letivo é o ano letivo dos alunos, das famílias, dos professores, dos funcionários, de toda a

comunidade escolar e do País. E temos de olhar para a abertura deste ano letivo como a abertura de mais um

ano em que a comunidade escolar trabalha para que os nossos jovens tenham sucesso.

Estamos a encarar este ano com confiança, porque sabemos que temos vindo a melhorar. Por isso, é bom

colocarmos as coisas nos seus devidos lugares e começarmos pelos grandes números.

Deixem-me repetir-vos um grande número: o abandono escolar baixou de 28,7% para 18,9%.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Este é um resultado importante, e não é um resultado importante do Governo, é um resultado importante

da comunidade escolar e é um resultado importante para o País.

Deixem-me também falar-vos de outro ponto importante: este ano é o ano de finalização da introdução da

escolaridade obrigatória até aos 12 anos. A extensão da escolaridade obrigatória decorreu sem problemas, a

escolaridade obrigatória está estendida a 12 anos, ao contrário do que alguns poderiam pensar, e está a

decorrer com tranquilidade.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Se for como a reforma do mapa judiciário!…

O Sr. Ministro da Educação e Ciência: — Foi preparada anteriormente, com certeza, mas foi executada

por este Governo.

O número de horários zero reduziu-se e reduziu-se para metade no início deste ano, mas, após uma

semana de aulas, já está, novamente, reduzido para metade. Isto significa que, para os professores do

quadro, as colocações estão a ser feitas de forma mais célere.

Olhemos também para o ensino superior, onde temos um conjunto de medidas para levar mais alunos ao

ensino superior e olhemos para este ano, para a 1.ª fase, em que mais alunos se inscreveram, de facto, no

ensino superior.