27 DE SETEMBRO DE 2014
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igualdade de oportunidades para os cidadãos, para as famílias e para as empresas. É isso que nos move e é
isso que quero aqui hoje reafirmar.
O PSD não apoia líderes por causa das sondagens, das ambições pessoais ou pelo grau de agressividade
que têm com os seus adversários políticos. Não!
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O PSD apoia líderes não em função de casos mas em função de
causas, de ideias, de políticas que visam desenvolver o País e resolver os problemas dos cidadãos.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
O Sr. João Oliveira (PCP): — Está a falar do PCP?
O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É pela sua ação reformista, pela coragem de atacar interesses
instalados e bloqueadores do desenvolvimento que estamos consigo, Sr. Primeiro-Ministro.
Independentemente das sondagens e de falar mais ou menos grosso aos seus adversários, na política os
seus agentes são sempre importantes, mas, mais importante do que tudo, são as pessoas, são aquelas para
quem dirigimos a nossa atenção e o nosso trabalho. É por isso que apoiamos este Governo e este Primeiro-
Ministro.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, seria importante vermos a colaboração dos
partidos da oposição para discutir os problemas do País, para discutir a reforma do Estado, para discutir a
sustentabilidade da segurança social, para discutir a aplicação dos fundos comunitários, tema que ainda agora
foi aqui referido. Mas não, Sr. Primeiro-Ministro, a oposição e o principal partido da oposição têm uma visão da
ação política: dirigem-se a casos e a insinuações, tentam cavalgar as ondas mediáticas que se constroem com
esses casos e com essas insinuações e abandonam a sua responsabilidade enquanto partidos da oposição.
Srs. Deputados, não se incomodem. O escrutínio das ações do Governo e dos seus membros é legítimo e
nós aceitamo-lo. Estamos aqui para debater convosco esse escrutínio, mas isso não encerra a nossa missão.
É preciso dizer aos portugueses que, não obstante o Parlamento cumprir esse escrutínio, há um País lá
fora a pulsar, com problemas concretos da vida das pessoas que precisam de ser resolvidos e para os quais é
precisa a nossa intervenção.
Aplausos do PSD.
Protestos do PCP e de Os Verdes.
É com este espírito, Sr. Primeiro-Ministro, que assinalamos que o percurso que temos percorrido de
recuperação financeira e económica do País está a dar frutos.
A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Isso é falso!
O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Esta semana, saíram os resultados da execução orçamental e nenhum
partido da oposição colocou aqui a questão. Têm tentando vender a ilusão de que estamos com a despesa
descontrolada, mas não estamos e os dados confirmam-no.
É evidente que a despesa com remunerações aumentou, fruto da decisão do Tribunal Constitucional, e é
evidente que há outras despesas que aumentaram. Há uma em particular que é muito relevante e que
corresponde a um aumento de 25% das despesas de investimento, qual seja o pagamento dos encargos com
as parecerias público-privadas rodoviárias. Porquê? Porque as despesas foram feitas antes de este Governo