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22 DE NOVEMBRO DE 2014

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A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — … o Partido Socialista defende que a reposição dos complementos de

pensão, a reposição dos direitos destes trabalhadores não é nem pode ser uma opção discricionária.

A Assembleia da República criou um problema e uma injustiça. Em nossa opinião, só há uma maneira de a

Assembleia da República resolver este problema, que consiste em eliminar a norma e devolver o rendimento a

estes trabalhadores do Metro e da Carris.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — Não é aceitável que a Assembleia da República crie um problema, que

a maioria crie um problema e, depois, introduza subterfúgios na lei para passar o problema para terceiros.

O Partido Socialista apela à maioria para que se reponha este direito aos trabalhadores, para que se

reponham os complementos de pensão. Esta é a única decisão que consideramos decente.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Ainda para intervir sobre o artigo 77.º da proposta de lei, inscreveu-se o Sr. Deputado

Bruno Dias, do PCP.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, há qualquer coisa

por explicar nesta proposta. Então, os Srs. Deputados querem sujeitar à autorização e à decisão do Governo

se os complementos de reforma a que os trabalhadores têm direito são pagos ou não são pagos?!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Muito bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Então, os senhores querem que sejam os governantes, que, até agora,

andaram a impedir que as pessoas recebessem aquilo a que tinham direito, a decidir se há ou não lugar ao

pagamento dos complementos de reforma a que as empresas se comprometeram com os trabalhadores?!

Srs. Deputados, expliquem melhor esta matéria e contem outra versão, porque esta não pega!

O que é obrigatório é que os trabalhadores recebam as reformas a que têm direito e aquilo a que as

empresas se comprometeram, que propuseram e pediram aos trabalhadores, para passarem à reforma, seja o

dinheiro efetivamente pago.

Não façam manobras de diversão, Srs. Deputados!

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Mariana Aiveca.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, esta é uma proposta de má

consciência e de última hora.

Foi o Governo que, no Orçamento passado, cortou os complementos de reforma a estes trabalhadores,

nomeadamente aos trabalhadores do Metro e da Carris. Tem de ser pela mesma forma que o Governo tem de

desdizer aquilo que fez no Orçamento passado. É de uma profunda injustiça e esta norma, à última hora, só

prova a vossa má consciência. Sabemos que, com normas destas, é para ficar tudo na mesma.

Assumam, se fazem favor, aquilo que é de direito destes trabalhadores e reponham o corte que fizeram no

Orçamento passado.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Ainda no âmbito do artigo 77.º da proposta de lei, também se inscreveu para intervir

o Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações.

Tem a palavra, Sr. Secretário de Estado.