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12 DE DEZEMBRO DE 2014

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Tivemos seis anos de desgoverno socialista, em que se gastou muito para além da conta. E todos

sabemos hoje que ao desgovernar assim, os socialistas não protegeram o futuro de ninguém, nem dos mais

jovens, nem dos mais velhos. O PS asfixiou, autenticamente, o futuro do País.

Senão, vejamos: o que podia fazer pelos jovens um País em pré-bancarrota?

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Vera Rodrigues (CDS-PP): — O que podia fazer pelos jovens um País em recessão? O que podia

fazer pelos jovens um País que, em vez de crescer, empobrecia todos os dias? O que podia fazer pelos jovens

um País cuja economia era incapaz de criar novos postos de trabalho? O que podia fazer pelos jovens um

País que, em vez de dar verdadeiras qualificações, dava meros certificados?

E a resposta é nada. O País que o PS nos deixou não permitia nem permitiu nada a ninguém.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos da Deputada do PS Idália Salvador Serrão.

A verdade da história é que, perante a inércia do Partido Socialista, sempre alicerçada na alegre esperança

de que alguém da Europa nos viesse ajudar, caminhámos tristemente para o abismo da pré-bancarrota.

Foi assim que a dívida pública, conceito até então relativamente estranho para as novas gerações, entrou,

sem pedir licença, pelas vidas e pelas casas de todos os portugueses, sob a forma de impostos e sob a forma

de desemprego.

Mas façamos aqui o exercício de memória a que o Partido Socialista se nega.

Durante o seu desgoverno, o Partido Socialista evitou a recessão? Não!

O Partido Socialista estancou a subida do desemprego, nomeadamente do desemprego jovem? Não!

O Partido Socialista estancou a subida da dívida? Não!

O Partido Socialista pôs Portugal a crescer? Não!

E, finalmente, o Partido Socialista evitou o pedido de resgate? Também não!

O desgoverno do Partido Socialista fez o contrário de tudo isto: hipotecou o futuro das novas gerações e o

futuro do País; condicionou as nossas escolhas; deixou-nos mais dependentes do exterior; alimentou a

esperança de um crescimento, que nunca chegou, com dinheiro que não tínhamos para pagar; criou um

autêntico ministério da dívida pública, deixou a fatura para pagar e obrigou-nos a pedir resgate.

Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, uma célebre frase de John Kennedy dizia: «Não perguntes o que a tua

Pátria pode fazer por ti. Pergunta, antes, o que podes tu fazer por ela».

Risos do PS.

O que sabemos hoje é que a irresponsabilidade do passado levou a que os portugueses — os mais jovens,

mas também os menos jovens — se vissem obrigados a passar o cabo das tormentas e os sacrifícios que nos

foram impostos por um programa de ajustamento e de assistência que já sabíamos que ia trazer dificuldades

para todos. Mas tudo isto foi feito em nome da Nação e da nossa soberania. Felizmente, conseguimos.

Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, começamos, aos poucos, a ver esperança no horizonte.

Mas o que fez, afinal, este Governo para proteger os jovens? Que País temos hoje e que País tínhamos em

2011?

E vamos, novamente, a factos. Hoje temos um País em que se criam mais postos de trabalho, e, com isso,

se criam mais oportunidades também para os mais jovens.

Hoje temos um país em que a aversão ao risco começa a dar lugar à confiança, e, com isso, se ajuda

também à aposta naqueles que têm menos experiência e que têm menos provas dadas.

Hoje temos um País em que a cultura do empreendedorismo vem dando e ganhando lugar.

Hoje temos um País no qual passou a ser um motivo de orgulho ter uma atividade ou um negócio por conta

própria, desde a área dos serviços, do comércio, da agricultura, do turismo ou da cultura.