14 DE FEVEREIRO DE 2015
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colocou no serviço público e no exercício do seu espírito cívico, bem como na intervenção social e política por
afirmação dos ideais em que acreditava.
Assim:
A Assembleia da República exprime o seu pesar pelo falecimento do antigo Deputado João Fernandes
Homem, a quem manifesta a sua homenagem, e transmite a sua sentida solidariedade à sua família e a todos
os seus mais próximos».
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto de pesar.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Srs. Deputados, peço a todos 1 minuto de silêncio.
A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.
Apresento os cumprimentos de solidariedade da Mesa à família presente nas galerias.
Passamos, agora, ao voto n.º 252/XII (4.ª) — De homenagem ao General Humberto Delgado (PSD, PS,
CDS-PP, PCP, BE e Os Verdes), que vai ser lido pelo Sr. Secretário, Deputado Duarte Pacheco.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«Faz hoje precisamente 50 anos que o General Humberto Delgado foi assassinado barbaramente por uma
equipa de agentes da PIDE, julgados e condenados pelo tribunal competente após a Revolução do 25 de Abril.
Humberto Delgado galvanizou o País quando se apresentou como candidato às eleições para Presidente
da República, em 1958, apoiado pelas forças políticas da Oposição Democrática.
A coragem do General sem Medo — como logo foi cognominado — despertou, nos portugueses e nas
portuguesas, a esperança de sacudir, por via eleitoral, o jugo da Ditadura e fazer transitar Portugal para a
Democracia.
Falsificados os resultados das eleições, como então era costume, o regime ditatorial exerceu feroz
repressão sobre o candidato democrata e os seus principais apoiantes, muitos dos quais foram presos e
torturados nos cárceres da PIDE; e, para bloquear veleidades futuras, a Constituição então em vigor foi
alterada, eliminando a eleição direta do Presidente da República.
Forçado a pedir asilo, como perseguido político, na Embaixada do Brasil, o General Humberto Delgado
partiu para o exílio, donde manteve um persistente combate contra a Ditadura, até ser cobardemente atraído a
uma cilada e assassinado.
Reconhecendo o seu destacado e heroico papel na luta pela Democracia, a Assembleia da República
atribuiu ao General Humberto Delgado — entretanto, promovido postumamente a Marechal — Honras de
Panteão.
No 50.º aniversário do seu assassinato, a Assembleia da República curva-se perante a memória do
General Humberto Delgado e presta-lhe, reverentemente, uma merecida homenagem».
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade e aclamação, de pé.
Passamos, agora, ao voto n.º 253/XII (4.ª) — De congratulação pelo 25.º aniversário da libertação de
Nelson Mandela (PCP).
Peço ao Sr. Secretário, Deputado Jorge Machado, o favor de proceder à leitura do voto.
O Sr. Secretário (Jorge Machado): — Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«No dia 11 de fevereiro completou-se o 25.º aniversário sobre a libertação de Nelson Mandela. A sua
libertação pôs fim a 28 anos passados nos cárceres do regime do apartheid e está indelevelmente associada à