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26 DE MARÇO DE 2015

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Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, continuo a pedir-vos que não prolonguem as vossas intervenções

muito para além do limite de tempo de que dispõem, se bem que a Sr.ª Deputada Helena Pinto tivesse direito

a 3 minutos, e não a 2, para a sua resposta.

Vamos prosseguir com a declaração política da Sr.ª Deputada Mónica Ferro.

Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Mónica Ferro (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

Deputadas e Srs. Deputados: Hoje, continuamos a

construir um Portugal melhor.

Terminado um exigente Programa de Assistência Económica e Financeira, «Portugal atingiu um ponto em

que consegue aproveitar crescentemente os benefícios das políticas adotadas nos últimos anos.» — digo-o

eu, di-lo o PSD e di-lo o insuspeito Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.

Foi o esforço de todas as pessoas, na esteira das políticas desenhadas por esta maioria e pelo Governo

que a mesma suporta, que nos permite hoje ambicionar crescer mais e cumprir os objetivos que nos

propusemos no início desta legislatura: um Portugal melhor.

Mário Draghi vai mais longe e refere que Portugal está a transformar-se numa testemunha da recuperação

da zona euro.

Continuamos a construir um Portugal melhor, assinalando a redução da taxa de desemprego e a criação de

emprego.

Hoje, assinalamos, com os 100 000 portugueses que voltaram ao mercado de trabalho, entre os quais 17

000 jovens, uma redução da taxa de desemprego e de 17% do desemprego jovem. Isto significa a devolução

da esperança ao País e aos nossos concidadãos.

Claro que estes resultados não nos permitem descansar e o nosso projeto de futuro coloca o emprego e as

políticas sociais no topo das nossas prioridades. Há mais Portugal para construir e mais emprego para ser

criado e, para isso, convocamos todos os portugueses, todos os empreendedores, todos os que nos veem

aqui e em casa para mais este desafio coletivo.

Continuamos a construir um Portugal melhor que, no final deste ano, estará liberto dos procedimentos por

défice excessivo. Digo-o eu, diz o PSD e di-lo, com clareza, o último relatório do Conselho de Finanças

Públicas, que afirma que o défice orçamental poderá ficar abaixo dos 3% em 2015, alinhando as suas

previsões com o Governo e até contrariando algumas projeções mais pessimistas das instituições

internacionais.

O ano de 2015 será o ano com o menor défice dos últimos 40 anos, o primeiro défice não excessivo dos

últimos 26 anos e o primeiro défice abaixo de 3% desde que aderimos à moeda única.

Uma certa oposição, que tanto eco deu a putativas más notícias, queda-se muda e calada perante a

esperança que o independente Conselho de Finanças Públicas dá aos portugueses. Talvez não tenham

apreciado o alerta de que se tudo voltar ao statusquo anterior à política de rigor deste Governo e ao

abandono, puro e simples, das medidas de consolidação, não obstante a convergência da economia para o

seu crescimento potencial, o défice voltará a superar a marca dos 3% do PIB, e já em 2016.

Sr.as

Deputadas, Srs. Deputados, não prometemos amanhãs que cantam nem varinhas de condão que,

com propostas apenas a ser reveladas em longínquos junhos, farão a vida dos portugueses melhor apenas

com um passe de mágica.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Mónica Ferro (PSD): — Sr.as

Deputadas e Srs. Deputados, acusem-nos de não ceder ao populismo,

acusem-nos de não sabermos fazer demagogia, acusem-nos da exigência e da verdade com que sempre

falamos aos portugueses, olhos nos olhos. Estamos a construir um Portugal melhor, num processo que obriga

ao empenho de todas e de todas, num esforço sustentado que não se cumpre numa legislatura única, num

caminho que, com esperança, trará mais dignidade para todos e todas.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!