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I SÉRIE — NÚMERO 97

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É um valor que, apesar de positivo face aos anteriores, ainda é muito preocupante e exige de todos nós um

enorme empenho para que a economia cresça e gere empregos.

Mas, sem falsas demagogias, a verdade é que a pobreza só se pode erradicar se conseguirmos fazer

crescer a economia de uma forma sustentada, criando empregos com qualidade. E isto foi conseguido ao

longo de quatro anos!

Fechámos o Programa de Assistência Económica e Financeira sem necessidade de recorrer a um segundo

resgate nem a um programa cautelar.

O défice orçamental ficará este ano, pela primeira vez, abaixo de 3%; quando chegámos ao Governo era

de 11%.

O País financia-se hoje, nos mercados internacionais, a taxas de juro relativamente baixas.

Pelo segundo ano consecutivo, Portugal retomou o crescimento, o qual irá acelerar nos próximos anos.

O rendimento disponível das famílias aumentou.

As exportações continuam a crescer.

O índice de confiança dos consumidores e das empresas continua a aumentar.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Portugal recuperou a credibilidade e, hoje, temos esperança no

futuro.

Sei que tudo isto que citei incomoda muitas Sr.as

Deputadas e muitos Srs. Deputados, mas é a verdade, é

esta a verdade, e os portugueses já a reconhecem.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Sabemos que temos tempos difíceis pela frente, sabemos que o

País requer um Governo que saiba enfrentá-los, que saiba continuar a corrigir o rumo do País, a relançar a

economia e a promover o crescimento do emprego.

Sabem os portugueses que o Governo e esta maioria preservaram sempre os mais frágeis, quando tiveram

de pedir sacrifícios aos portugueses.

Só através do trabalho o ser humano se realiza, recupera a sua autonomia e afirma a sua plena liberdade.

O combate à pobreza faz-se através de um programa específico, que o Governo tem consciência que

deverá ser acautelado, desenvolvido e implementado, com todos — parceiros sociais, entidades públicas e

privadas, todos os portugueses —, porque o combate à pobreza é uma exigência que se impõe.

Hoje, mais do que nunca, vencidas as grandes dificuldades, temos de ter esperança no futuro e na

capacidade de envolvimento dos portugueses na construção de uma sociedade mais justa, menos desigual e

que tenha como principal objetivo não deixar nenhum português para trás.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Também para uma intervenção, a concluir este debate, tem a

palavra o Sr. Deputado Vieira da Silva.

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O debate que o PS aqui trouxe não

foi justificado apenas por razões de urgência, foi justificado também, porque tem vindo a ser solicitado pelas

organizações da sociedade civil, para que a Assembleia da República assuma, de forma mais clara e efetiva, o

seu papel indispensável no combate à pobreza e às desigualdades e pela coesão social.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Muito bem!

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Mas é também um debate trazido pela urgência, porque nada pode diminuir

o impacto da realidade de que há 1 milhão de portugueses mais pobres, entre 2009 e 2013, que viram cair o

seu rendimento em 25%. E, Sr.as

e Srs. Deputados, nenhuma indicação da nossa sociedade nos permite

afirmar que essa situação,…

Aplausos do PS.