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30 DE SETEMBRO DE 2016

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Sr. Deputado Moisés Ferreira, não é piada nenhuma o que eu afirmei da tribuna, o que é piada é que,

efetivamente, agora — no seu distrito, Aveiro, ainda na segunda-feira havia filas de 7 horas e em Oliveira de

Azeméis parece que faltou o oxigénio. E agora não há bombos! Ninguém vos ouve! Estão todos calados!

Qual foi a prioridade do PSD? Salvar o SNS, bem como o resto do País, da bancarrota.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel

Galriça Neto.

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, cumprimento a Sr.ª Deputada Ângela Guerra por

trazer este tema à discussão e dizer, claramente, que o CDS quer um pacto para a saúde, mas que o CDS não

está disponível para contribuir para o pacto de silêncio…

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — … com que têm tentado branquear a realidade dos problemas

graves que existem na saúde no nosso País, com documentos que o atestam.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Foi o que vocês fizeram durante quatro anos!

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Repito que é desde há meses, não é de hoje, que o CDS vem

alertando para esses problemas, interrogando vezes sem conta o Sr. Ministro sobre esta realidade. Aliás,

realizámos aqui uma interpelação ao Governo sobre políticas de saúde e apresentámos propostas. Portanto,

somos os primeiros, e desde há algum tempo, a alertar para um problema que deve, efetivamente, preocupar

os portugueses.

Protestos do Deputado do BE Moisés Ferreira.

O Sr. Deputado vai, com certeza, ouvir-me com o mesmo respeito com que o ouvi.

O cenário na saúde é conhecido, é factual. Ainda há dias, em sede de comissão, o CDS interrogou o Sr.

Ministro sobre as dívidas crescentes do SNS, e fizemo-lo porque nos preocupa uma realidade, que é factual, e,

portanto, falar dela nada tem de diabolização, Sr. Deputado. Falar dela nada tem de diabolização! Aliás, a nossa

preocupação é a de que, ao não falar, se regresse a um cenário que nos levou à bancarrota, com uma dívida

de 3000 milhões de euros e que, em nada, deve orgulhar essas bancadas, Sr. Deputado.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do PS, do BE e do PCP.

Portanto, ignorar dívidas crescentes no SNS,…

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Foi o que vocês fizeram!

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — … ignorar o aumento da contratação em prestação de serviços,

ignorar a impossibilidade de novos investimentos é contribuir para voltarmos a um cenário que, acho, ninguém

quer ver repetir.

É fundamental falar desta realidade e exigir que não se regresse ao passado. Nós não queremos que se

regresse ao passado e, aliás, estranhamos que, face a problemas como anúncio de greves, falta de contratação

de recursos humanos…