I SÉRIE — NÚMERO 19
52
O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Esteja sereno, Sr. Deputado! Esteja sereno, Sr. Deputado!
O Sr. João Oliveira (PCP): — Discurso salazarento e anticomunista!
O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Esteja sereno, Sr. Deputado!
Aplausos do PSD.
Não gosta de ouvir as verdades! Não gosta de ouvir as verdades!
Protestos do PS e do PCP.
Os senhores estão a prejudicar a escola pública e fazem parte do Governo.
Protestos do PCP.
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Srs. Deputados…
O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Fica, portanto, a pergunta, Sr. Ministro das Finanças e, já agora,
Sr. Primeiro-Ministro, que está ao seu lado: é este o reacender da paixão socialista pela educação?
Aplausos do PSD.
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado
Paulino Ascenção, do Bloco de Esquerda.
O Sr. Paulino Ascenção (BE): — Sr. Presidente, Sr. Ministro Mário Centeno, referiu, na sua apresentação,
o reforço do investimento público no próximo Orçamento, e que tanta falta ele faz.
Referiu, em concreto, a construção de três hospitais, mas não referiu o novo hospital da Madeira e lembro
que este investimento foi um compromisso assumido pelo Sr. Primeiro-Ministro quando esteve na Região,
aquando da última visita oficial.
Vozes do PSD: — A sério?!
O Sr. Paulino Ascenção (BE): — É certo que a Madeira goza de autonomia, que teve muitos milhões que
desbaratou em obras inúteis e que com esses montantes podia ter construído vários hospitais, mas escolheu
não o fazer.
Porém, acima da incompetência do poder regional e da sua incúria, há uma população desamparada,
castigada com uma dupla austeridade, regional e nacional, e que carece da solidariedade da República para ter
este equipamento importante a fim de terem tratamentos de saúde condignos.
Aplausos do BE.
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado
Miguel Santos, do PSD.
O Sr. Miguel Santos (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, Sr. Ministro das
Finanças, ontem, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, o Sr. Ministro falou do
défice da saúde em 2015 e eu procurei explicar-lhe o que é que se tinha passado, nomeadamente as razões
que levaram àquele resultado final.
Agora entendo que as explicações que dei ontem já não são suficientes porque aquele que era o défice que
foi referido ontem com base nos dados da conta consolidada da ACSS (Administração Central do Sistema de