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13 DE ABRIL DE 2017

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A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Teve de cativar na educação, na saúde, nos transportes…

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Esta direita continua, em 2016, sem capacidade para compreender, mas

o País cada vez mais percebe e apoia, que seja possível definir como prioridade o apoio às jovens famílias com

filhos, com o duplo objetivo de apoiar a natalidade e reduzir a pobreza,…

Vozes do CDS-PP: — Ah!…

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — … através do reforço do abono de família para as crianças até 3 anos,…

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Bem lembrado!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — … repondo o 4.º escalão do abono de família e, ao mesmo tempo,

prosseguir na trajetória de consolidação das contas públicas e da sustentabilidade da segurança social.

Ficam ainda sem compreender e saber o que dizer, o PSD e o CDS, quando este Governo e a maioria provam

que é possível apoiar os mais jovens com a gratuitidade dos manuais escolares ou com os apoios ao emprego

e, ao mesmo tempo, apoiar os mais velhos com o aumento extraordinário das pensões, mas também com a

revisão do regime das pensões antecipadas, num quadro de reforço das condições para um crescimento

económico mais sustentado não só em 2017 mas também no futuro.

Sr. Primeiro-Ministro, imagine que o PSD e o CDS ficam mesmo completamente perdidos quando percebem

que, em dezembro de 2015, 31% dos portugueses consideravam que este Governo duraria toda a Legislatura

e que só 61% é que não e que, hoje, 83,2% destes mesmos portugueses consideram que este Governo vai

mesmo durar quatro anos e que apenas 13,8% é que entendem que não vai.

É por tudo isto, Sr. Primeiro-Ministro e Sr.as e Srs. Deputados, é porque o País e a vida das pessoas

melhoram, porque recuperam dignidade e, ao mesmo tempo, porque a credibilidade de Portugal na União

Europeia sai reforçada, é porque Portugal está na União Europeia de cabeça erguida, recusando a subserviência

e procurando alianças, desde logo, com os países do sul, que o PSD e o CDS não poderiam continuar a ser

governo e esta maioria parlamentar tinha de ter o sentido de responsabilidade de se constituir alternativa de

governo, como fez e faz todos os dias.

Aplausos do PS.

O que o PSD e o CDS não dizem neste debate, mas que estava bem claro no seu programa eleitoral, é que,

se fossem governo, hoje estariam a executar exatamente as mesmas políticas que executaram nos últimos

quatro anos.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não tenha dúvidas!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Por isso, hoje, por exemplo, não estaríamos a discutir a revisão do regime

das reformas antecipadas.

Aplausos do PS.

Esta revisão não é apenas necessária por uma questão de justiça, é também necessária porque as alterações

introduzidas no regime no anterior Governo iriam condenar estas pessoas, estes trabalhadores que não tiveram

infância, a uma pensão e a uma vida de pobreza que não poderíamos deixar que acontecesse.

Aplausos do PS.

Hoje, a dificuldade da direita, na Assembleia e no País, é que podemos não apenas comparar as alternativas,

ou seja, o que defendemos e o que o PSD e o CDS defendem, mas podemos, acima de tudo, comparar

resultados. Esses resultados explicam por que é que o PSD e o CDS não podiam continuar a ser governo e dão-