I SÉRIE — NÚMERO 96
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Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Ainda sobre o mesmo tema, temos o voto n.º 332/XIII (2.ª) — De congratulação pelos 100 anos do Almanaque
do Camponez (PS), que vai ser lido pela Sr.ª Secretária Sandra Pontedeira. Neste título refere-se «Almanaque
do Camponez» e no outro referia-se «Almanaque Camponez». Possivelmente são dois almanaques…
Faz favor, Sr.ª Secretária.
A Sr.ª Secretária (Sandra Pontedeira): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«Em 1917, Manuel Joaquim de Andrade, proprietário da Tipografia e Livraria Andrade, uma das mais antigas
dos Açores, situada na cidade de Angra do Heroísmo, editou, pela primeira vez, o Almanaque do Camponez.
Ao longo dos seus 100 anos de publicação ininterrupta têm sido os seus conteúdos formativos, informativos,
socioculturais e de entretenimento que têm garantido a continuidade do Almanaque do Camponez. As
informações meteorológicas que, ao longo do ano, avisam os seus consultores quanto ao estado do tempo,
aconselhando os agricultores quando as sementeiras e as colheitas, são também de relevar.
O Almanaque do Camponez foi o projeto mais emblemático saído da Tipografia Andrade, que, em virtude do
fecho da mesma, em 1984, começou a ser impresso nas Gráficas de Angra, mantendo, até aos dias de hoje, os
mesmos formatos e aparato gráfico.
Em tempo de iliteracia quase geral nos Açores, era uma das publicações que despertava interesse na leitura,
sendo conhecidas tiragens de 9000 exemplares, distribuídos e vendidos em todas as ilhas dos Açores, na
Madeira e no continente português.
As comunidades da diáspora residentes nos Estados Unidos da América e no Canadá continuam a adquiri-
lo, provavelmente como elo de ligação e meio de manter as raízes e vivências.
A persistência e êxito de Manuel Joaquim de Andrade na publicação do Almanaque levou a que lhe fosse
concedida a insígnia de Cavaleiro da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial. Após o seu falecimento, a garantia
da publicação foi assegurada por seu filho Elvino Lonett Andrade, a que se seguiu o neto Luís Lester Fagundes
Andrade, cabendo atualmente ao bisneto Luís Filipe de Matos Andrade manter e cumprir a publicação do
Almanaque do Camponez.
Assim, a Assembleia da República, reunida em Plenário a 8 de junho de 2017, congratula-se pelos 100 Anos
da publicação ininterrupta do Almanaque do Camponez.»
O Sr. Presidente: — Passamos agora à votação do voto que acaba de ser lido.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Para que não restem dúvidas, trata-se evidentemente do mesmo Almanaque, que se chama Almanaque do
Camponez.
Seguem-se os votos n.os 328/XIII (2.ª) — De condenação pela decisão de desvinculação dos EUA do Acordo
de Paris sobre as alterações climáticas (CDS-PP, PSD e PS), 330/XIII (2.ª) — De condenação pelo anúncio
formal da saída dos EUA do Acordo Climático de Paris (PAN e PS), 334/XIII (2.ª) — De condenação pelo
abandono dos Estados Unidos da América do Acordo de Paris (PCP e PS), 335/XIII (2.ª) — De condenação pela
intenção da Administração Trump de desvincular os Estados Unidos da América do Acordo de Paris (BE e PS),
337/XIII (2.ª) — De condenação pela desvinculação dos EUA do Acordo de Paris (Os Verdes e PS) e 331/XIII
(2.ª) — De congratulação pela formação da Aliança Atlântica dos Estados Unidos e da coligação «We are Still
In (PAN e PS).
Tendo sido solicitados tempos para intervenções, são atribuídos 2 minutos a cada grupo parlamentar para o
efeito.
Tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.
O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O CDS apresentou este
voto de condenação porque entende que, sendo esta uma decisão de uma administração de um Estado em
concreto, tem graves consequências ao nível internacional.