6 DE JULHO DE 2018
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O Sr. Ministro da Saúde: — Finalmente, em relação à questão que o Sr. Deputado Adão Silva levantou
sobre o Infarmed, o Sr. Deputado leu…
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Machista!
O Sr. Ministro da Saúde: — Eu também uso paninhos, Sr. Deputado Nuno Magalhães, não tenho problema
nenhum em usá-los! Uso-os muito, Sr. Deputado, uso-os muito! Faço muita limpeza em casa, Sr. Deputado!
Risos.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Tenha cuidado com as limpezas que faz!
O Sr. Ministro da Saúde: — Não vá por aí! Não vá por aí, porque está enganado! Está enganado! Eleve a
discussão!
Aplausos do PS.
Veja bem o que lhe havia de passar pela cabeça: o paninho!
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — É melhor tomar um calmantezinho!
O Sr. Ministro da Saúde: — Sr. Deputado Adão Silva, leu, e bem, o relatório e, tal como o Sr. Deputado,
nós também vamos lê-lo. Há duas linhas vermelhas que eu sempre disse que iriam ser tidas em conta: a primeira
é a relativa à qualidade, à segurança e à proteção do serviço público e do interesse público, a segunda é a
questão dos trabalhadores e do seu interesse vital.
Portanto, estamos a ler o documento e há, naturalmente, questões que vamos aprofundar e aprimorar com
o Conselho Diretivo.
No dia 18 virei à Comissão, para uma audição específica sobre este tema do Infarmed, e tenho a certeza de
que, nessa altura, teremos mais dados para podermos falar detalhadamente sobre o Infarmed.
Fiquei com uma dúvida, também, mas, enfim, o Sr. Deputado poderá clarificá-la, que foi a de saber se o PSD
mantém ou não que é uma boa ideia descentralizar serviços públicos para o interior e para o norte do País.
O Sr. Luís Graça (PS): — Muito bem!
O Sr. Adão Silva (PSD): — Eu disse isso! Não faça chicana política!
O Sr. Ministro da Saúde: — De qualquer forma, fica esta questão e falaremos no dia 18.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Ministro da Saúde, tal como disse há pouco à Sr.ª Deputada
Heloísa Apolónia, foi decidido em Conferência de Líderes que, nestas circunstâncias, o tempo de resposta é o
dobro do habitual, portanto, neste caso, o tempo de resposta do Sr. Ministro seria de 6 minutos.
O Sr. Ministro foi muito para além disso, pelo que lhe pedia que, se não se importasse, da próxima vez, isso
fosse corrigido, até porque, como o Sr. Ministro ainda tem de responder a oito Srs. Deputados, a manter-se este
registo, é muito difícil, senão impossível, responder às questões.
O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, peço desculpa, permite-me o uso da palavra?
O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Pede a palavra para que efeito, Sr. Deputado?
O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, para uma interpelação à Mesa,…