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I SÉRIE — NÚMERO 103

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O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Verdadeira?

O Sr. Adão Silva (PSD): — … em nome da seriedade do debate que V. Ex.ª está a conduzir.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, o Sr. Ministro tem o relatório do Infarmed na mão há cerca de

uma semana. Foram-lhe feitas cinco perguntas concretas…

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Isso não é uma interpelação!

A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Isso não é uma interpelação!

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (Pedro Nuno Santos): — Isso não é uma

interpelação!

O Sr. Adão Silva (PSD): — … e o Sr. Ministro não respondeu a nenhuma pergunta,…

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Deputado…

O Sr. Adão Silva (PSD): — … dizendo que vai estudar o relatório, que tem pouco mais de 100 páginas…

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Deputado…

O Sr. Adão Silva (PSD): — … e que o Sr. Ministro tem na mão há uma semana.

A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Isso não é uma interpelação!

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Deputado Adão Silva, não me obrigue a cortar-lhe a palavra.

Isso, como o Sr. Deputado sabe, não é uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos, porque

não faz parte das funções do Presidente da Assembleia da República determinar como é que se responde às

perguntas que são formuladas.

O Sr. Adão Silva (PSD): — O debate tem de ser construtivo, Sr. Presidente!

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — A não resposta às perguntas merece um juízo político, e cada

um fará o seu. Eu também farei o meu, mas é uma questão política que, como é evidente, não trago para aqui.

Aplausos do Deputado do PS Rui Riso.

Passamos, então, à segunda ronda de perguntas ao Sr. Ministro da Saúde.

Para o efeito, tem a palavra, em primeiro lugar, a Sr.ª Deputada Carla Cruz, do PCP.

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Ministro da Saúde, não há SNS sem

profissionais, os profissionais são centrais para o bom funcionamento do SNS.

Ontem, o Sr. Ministro reconheceu que, e cito, «continuam a faltar recursos», mas disse também que, e cito-

o novamente, «não haverá condições orçamentais para recrutar todo o universo de profissionais que

desejávamos».

Sr. Ministro, é inaceitável tal afirmação! Não é a falta de dinheiro que não permite contratar os profissionais,

é a falta de vontade política. São as opções do PS e do seu Governo, pela redução acelerada do défice, que

impedem a contratação de profissionais que estão em falta.