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I SÉRIE — NÚMERO 103

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Portanto, Sr. Deputado, o acesso não está pior. Vale a pena perceber a diferença entre irem mais umas

centenas de milhares de portugueses ao SNS ou não irem, porque esse é o maior agregador de todos os

indicadores que podemos ter.

Quanto à ala pediátrica do S. João e à maternidade de Coimbra, permitia-me responder em conjunto aos

Srs. Deputados Simão Ribeiro e Fátima Ramos.

Quanto ao departamento de pediatria, ala pediátrica, o Governo — pela voz do Sr. Primeiro-Ministro, na

bancada onde me encontro, do Sr. Ministro das Finanças e de mim próprio — autorizou o investimento, o

concurso público será lançado no exato momento em que os documentos que habilitam a construção estejam

prontos. Portanto, repito aquilo que disse ontem na Comissão.

Em relação a Coimbra, passa-se exatamente o mesmo, Sr.ª Deputada Fátima Ramos. Nós queremos que

um equipamento tão estruturante para a cidade seja um equipamento baseado na melhor evidência técnica e,

naturalmente, económica e que gere o consenso da cidade. E não é por serem socialistas ou não. Nós não

temos nada contra os socialistas, também não temos nada contra os sociais-democratas, nem contra os

centristas. Olhe, venha a opinião de onde vier, desde que haja um consenso técnico, político e económico.

A Sr.ª Deputada Fátima Ramos disse que nós adiamos, que apenas anunciamos, como foi caso do hospital

do Funchal. Sr.ª Deputada, não fomos nós que estivemos quatro anos no Governo a anunciar a construção do

hospital Lisboa Oriental, mas estamos a executá-lo e o concurso público internacional está a ser feito, o hospital

do Seixal também, o hospital de Sintra também.

Aplausos do PS.

Sr.ª Deputada Sara Madruga da Costa, vamos repetir aquilo que aqui tem sido dito: o Governo da República

comparticipa com 50%. Façam, por favor, os procedimentos de que necessitam para habilitar o lançamento do

concurso público internacional e seguramente que os 50% aparecerão. Andamos nisto há meses, Sr.ª Deputada.

Alguém tem de tomar a iniciativa de dar o primeiro passo, e eu creio que o passo está do vosso lado.

Aplausos do PS.

Se decidimos à pressa é porque somos irresponsáveis, se decidimos com estudos e com ponderação é

porque somos hesitantes ou adiamos, mas o que é facto é que, nesta Legislatura, ficarão, na realidade, em

concurso público internacional, em execução e construção um conjunto enorme de equipamentos que nós nem

ouvimos falar no tempo em que os senhores foram governo.

Para finalizar, Sr. Deputado Cristóvão Norte, é verdade que as reclamações no Algarve subiram face ao resto

do País. Não conheço esse relatório que referiu, já pedi à ACSS (Administração Central do Serviço de Saúde)

que o localizasse, mas, se o Sr. Deputado fizesse o favor de o fazer chegar às minhas mãos, agradecia.

Quanto à questão do Algarve, o que hoje temos é mais recursos humanos — mais profissionais, mais

médicos de família, mais enfermeiros —, mais investimento…

A Sr.ª Maria das Mercês Borges (PSD): — Mais, mais, mais!…

O Sr. Ministro da Saúde: — … e garanto-lhe que continuaremos a considerar o Algarve uma prioridade

política e que, se houver espaço num novo quadro de financiamento e até de consenso das grandes obras

públicas nesta Câmara, naturalmente que o hospital central do Algarve será uma prioridade política.

O que é facto é que o Algarve tem hoje mais valências, tem neurocirurgia estabilizada, tem respostas que

não tinha há três ou quatro anos. Falta muito por fazer no Algarve, o Algarve é uma região muito pressionada

nesta altura do ano pelas razões que conhecemos, mas seguramente que não será por isso que deixaremos de

dar atenção que todos os dias damos ao Algarve.

Aplausos do PS.

O Sr. Cristóvão Norte (PSD): — Sr. Deputado, peço a palavra.