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12 DE JANEIRO DE 2018

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É por isso que dizemos, com toda a frontalidade, toda a convicção, toda a determinação e, também, toda a

humildade, que hoje estamos melhor, mas sabemos que ainda há muito para fazer. É por isso que aqui estamos,

para continuar a fazer!

Aplausos do PS.

O Sr. PauloNeves (PSD): — Não é verdade!

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra o Sr. Deputado Fernando Negrão, do Grupo Parlamentar

do PSD.

O Sr. FernandoNegrão (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, esse era o seu discurso antes da

auditoria do Tribunal de Contas.

Vozes do PSD: — Ora!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Vamos ver o que diz o Tribunal de Contas.

Risos do Ministro das Finanças, Mário Centeno.

Vejo que o Sr. Ministro das Finanças está sempre muito divertido nestes debates e que este é um momento

importante de descontração.

Sr. Primeiro-Ministro, o Tribunal de Contas diz que, em relação a 2016, houve um agravamento de 21,4%…

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares: — De quê?

O Sr. FernandoNegrão (PSD): — … e, em relação a 2014, houve um agravamento de 52% da dívida do

Serviço Nacional de Saúde.

O Tribunal de Contas acrescenta ainda que o Serviço Nacional de Saúde acumulou, entre 2015 e 2017 —

tudo no seu mandato, enquanto Primeiro-Ministro! —, resultados negativos de 1,14 mil milhões de euros.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente!

O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, a ideia é deixar o Serviço Nacional de Saúde ao

deus-dará?!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Fernando Negrão, não nos explicou a que é que

se referia essa diferença.

O Sr. AdãoSilva (PSD): — É em relação à dívida! É dívida a fornecedores!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vou dar-lhe dados concretos, para que o Sr. Deputado compreenda o que é que

tem acontecido e qual é a evolução positiva que tem existido ao longo destes três anos, que ainda é insuficiente

e que, por isso, é necessário prolongar.

Aquilo que sabemos é que, na Legislatura anterior, tivemos este corte de 1300 milhões de euros, mas este

aumento da despesa não significa só gastar mais. Este aumento da despesa traduz-se em quê? Enquanto, na

Legislatura anterior, as consultas nos cuidados de saúde primários tiveram uma queda de 8,2%, nesta