I SÉRIE — NÚMERO 57
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É por isso, Srs. Deputados, que fazemos este caminho.
Sei que os Srs. Deputados gostam de mapas, porque facilitam a leitura de todos, e trouxe também um
conjunto de mapas. Tenho aqui um representando o investimento que fizemos no Serviço Nacional de Saúde,
onde, numa linha azul, se mostra os mais 1500 milhões de euros que investimos no Serviço Nacional de Saúde.
Entretanto, a Sr.ª Ministra exibiu um gráfico.
Quanto ao investimento em recursos humanos, é talvez o maior que podemos fazer, e não vão dizer que é
investimento em cimento que querem privilegiar. Precisamos dele, é certo, mas não o privilegiamos.
Aplausos do PS.
Gostava de vos dizer também, Srs. Deputados, que os recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde, os
mais 8800 profissionais, também não desapareceram. O Serviço Nacional de Saúde, quando o recebemos —
peço desculpa por não ter aqui uma imagem muito nítida —, tinha um menor número de profissionais, como se
poderá ver neste gráfico, e o caminho que fizemos foi o de o aumentar. Repito, este foi o caminho que fizemos.
Aplausos do PS.
Entretanto, a Sr.ª Ministra exibiu um gráfico.
Não estão desaparecidos os profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Estão a trabalhar e tenho a certeza
que podemos continuar a contar com eles.
Gostava de vos falar ainda, Srs. Deputados, do caso das unidades hospitalares de Vila Real e de Peso da
Régua, concretamente do hospital de Peso da Régua. Este foi encerrado na sequência de uma legionella, não
foi o Governo que tomou a decisão de encerrar a unidade.
Aplausos do PS.
Mas vale a pena dizer também, Srs. Deputados, que nunca desistiremos de reforçar o Serviço Nacional de
Saúde, melhorando a sua eficiência, e se isso significa que vale a pena pensar naquele que vai ser o destino da
unidade hospitalar de Peso da Régua, na melhor eficiência de resposta que devemos àquela população, vamos
fazer isso. Temos feito isso com as entidades locais e vamos continuar a fazê-lo, tanto na Régua como noutros
sítios, como em Évora, Srs. Deputados, onde, de facto, concretizámos já o lançamento do novo hospital, com
um orçamento de 40 milhões de euros, mas não ignoramos que precisamos de outro tanto financiamento para
responder àquelas que são as necessidades da construção do novo hospital central do Alentejo. Contudo,
precisamos de um projeto, aliás, um projeto é algo absolutamente essencial para começar qualquer obra e é
algo de que, muitas vezes, as pessoas parecem esquecer-se.
Vale a pena dizer ainda, Srs. Deputados, relativamente à questão das 35 horas, que essa foi uma opção
clara que fizemos. Fizemos essa opção e não estamos arrependidos de a ter feito, porque fazia parte do nosso
Programa, cumprimo-la e honrámo-la.
Aplausos do PS.
Cabe-nos, agora, manter o reforço do Serviço Nacional de Saúde com profissionais e a aposta na sua
eficiência e na melhor qualidade da sua prestação.
Srs. Deputados, relativamente à questão do hospital da Madeira, gostaria de lhes referir que parece tudo ir
bem, independentemente das questões de âmbito mais financeiro que foram suscitadas, na medida em que,
tanto quanto é noticiado, está já em curso a entrega de propostas e, portanto, este projeto, tão ambicionado, irá
continuar.