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20 DE MARÇO DE 2019

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diferenciadas, tal como são diferenciadas na Área Metropolitana de Lisboa relativamente à Área Metropolitana

do Porto, em função da realidade própria de cada uma das regiões.

Isto significa que este é um caminho que temos de prosseguir, como temos vindo a fazer, repondo a

capacidade de manutenção no metropolitano, na Transtejo, na Soflusa e na CP, adquirindo novas composições

para a CP e para o metropolitano, bem como cerca de 800 novos autocarros para todo o País e 10 novos navios

para a Transtejo e para a Soflusa. Muitas destas medidas foram trazidas a muitos destes debates quinzenais,

também pelo Sr. Deputado, e estão, neste momento, ou em curso ou com os prazos de concurso a decorrer.

Em alguns casos, como o da SCTP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), o prazo já foi integralmente

cumprido e, na Carris, já foi parcialmente entregue. Além do mais, são transportes públicos que têm um uso

elétrico ou a gás natural de forma a terem um menor impacto ambiental.

Esta é a trajetória que temos de prosseguir e, por isso, na reprogramação que fizemos dos fundos

comunitários, incluímos o aumento da oferta do transporte público. Já falei do sistema de mobilidade do

Mondego, podia falar agora da recuperação da linha de Cascais e de como, no Ferrovia 2020, para além da

prioridade dada aos dois grandes corredores internacionais, norte e sul, há também o conjunto de investimentos

em curso no Minho e que estará em curso no Oeste, no Algarve.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vou já concluir, Sr. Presidente.

Tal como já está a ser restabelecida a ligação entre a Covilhã e a Guarda, que estava, há 10 anos, fechada.

É assim que, em todo o País, estamos a fazer este esforço.

Sr. Deputado, quem tem muita muito boa memória…

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … sabe bem quão fundo o País tinha descido durante os quatro anos de

governação da direita e o esforço extraordinário que é necessário fazer para recuperarmos o País e para irmos

mais além.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Primeiro-Ministro!

O Sr. Primeiro-Ministro: — É por isso que, como se costuma dizer, enquanto houver caminho, vamos

caminhar. A nossa função é ir abrindo caminho para continuar a caminhar, sem que o passo vá mais longe do

que perna…

O Sr. Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, tem mesmo de terminar!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … para que o otimismo não seja excessivo, mas com conta, peso e medida, que

é o que nos tem permitido fazer tudo isto com contas certas.

Muito obrigado, Sr. Presidente, pela sua infinita tolerância.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Pela minha «intolerância», Sr. Primeiro-Ministro.

Para formular perguntas, tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, de Os Verdes.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, face ao que já ouvi neste

debate, gostaria de dizer que Os Verdes consideram a intervenção que o PSD aqui fez em matéria de transportes

absolutamente confrangedora e de um grande descaramento.

Talvez seja importante lembrar que o Governo PSD/CDS delapidou muito significativamente a rede ferroviária

nacional e não mexeu um dedo no que se refere à aquisição de material circulante. Agora, vem aqui fazer este

«choradinho», quando tem responsabilidade nessa degradação.