O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 73

24

Protestos do PCP.

Mas vou falar-lhe noutra diferença, Sr. Deputado: é que nas poucas opções que o Governo anterior pôde

tomar, foram tomadas algumas que, anos depois, se viu rapidamente como evoluíram, enquanto, recentemente,

os senhores tomaram uma opção, que tem claramente a marca do PCP, em relação à qual vamos ver, daqui a

uns anos, o que vai acontecer. Essa opção diz respeito à Casa do Douro.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ora!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Aquilo que os senhores aqui aprovaram diria que respeita a

tradição mais reacionária do PCP. Foi algo de verdadeiramente extraordinário pôr o Estado paternalista a dizer

e a definir aquilo que deve ser a produção vitivinícola no Douro!

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Tal como, em pelo século XXI, obrigar a inscrição! Tal como, em pleno século XXI, ser determinado pelo

Estado aquilo que deve ser uma atividade livre, próspera, competitiva, com capacidade de internacionalização

e com capacidade de prosperar!

Aplausos do CDS-PP.

Protestos do PCP.

Os senhores têm a responsabilidade de terem aqui aprovado uma opção de reversão que recupera, nada

mais, nada menos, do que o modelo do Estado Novo. Vamos ver, daqui a uns anos, se os senhores poderão

dizer da Casa do Douro o que nós, agora, podemos dizer dos Estaleiros de Viana do Castelo.

Aplausos do CDS-PP.

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — O próximo pedido de esclarecimento cabe ao Sr. Deputado

Duarte Marques, do PSD.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Duarte Marques (PSD): — Sr. Presidente, estava aqui a assistir a este debate e, depois de ouvir a

intervenção do Partido Socialista, fico com a clara sensação de que as pessoas não têm noção da situação por

que passámos.

O Partido Socialista, quando tenta comparar a situação que herdou em 2015 com a situação de bancarrota

que o anterior Governo herdou em 2011, usa de pura desonestidade intelectual, porque não tem sequer noção

da destruição que deixaram no País e da situação em que deixaram os portugueses. E nem sequer valorizam o

esforço dos portugueses para tirar o País da bancarrota!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Duarte Filipe Marques (PSD): — Por isso, comparar o que é incomparável é desonesto e nem sequer

é respeitável.

O caso dos Estaleiros de Viana do Castelo é um belo exemplo da vossa visão estatizante da situação. É que

aquilo que acabou por acontecer, depois de um autarca socialista ter posto uma coroa de flores nos Estaleiros,

como se de um funeral se tratasse, foi terem feito uma festa, em que António Costa foi o convidado de honra,

de homenagem ao Governo PSD/CDS, a José Pedro Aguiar Branco e a Pedro Passos Coelho. Mas essa é a