O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 DE JANEIRO DE 2021

51

Relativamente a isso, Sr.ª Deputada Inês de Sousa Real, o PSD está absolutamente disponível e vai olhar

com muita atenção para a nomeação…

Continuação dos protestos da Deputada do PS Constança Urbano de Sousa.

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Esteja calada, Sr.ª Deputada, por favor, que me está a interromper!

Protestos do PS.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Sr.ª Deputada Mónica Quintela, peço desculpa por interromper mas não

pode estar a mandar calar os seus colegas.

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Peço desculpa, não estava a mandar calar. É que não consigo falar! Está

a interpelar-me diretamente…

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Não! Peço desculpa mas disse claramente: «Esteja calada, Sr.ª

Deputada!»

Faça favor de continuar.

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Muito bem, Sr.ª Presidente.

Sr.ª Deputada Inês de Sousa Real, estamos absolutamente disponíveis para contribuir e para fazer com que

este estado de coisas não se volte a repetir. É isso que temos estado a fazer.

O estado da justiça em Portugal, Sr. Deputado José Manuel Pureza, é um verdadeiro quadro de miséria.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Então, por que não falou disso?!

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Os tribunais administrativos não funcionam; o sistema prisional pôs os

presos cá fora para evitar a COVID-19 mas estão as prisões cheias de COVID!

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Parece o Ventura!

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Os inquéritos estão parados, as perícias não andam, os prazos não

funcionam, os tribunais não têm salas para funcionar! Tudo isto já sabemos.

Mas, Sr. Deputado — e esta não é uma «política de casos» —, perante uma situação com esta gravidade,

em que é criada uma Procuradoria Europeia, em que o Estado português tinha de se portar à altura dos restantes

Estados-Membros, foi feita uma nomeação que envergonha — a palavra é mesmo esta e repito-a —, envergonha

o País. O mesmo se diga em relação à forma como o processo foi feito.

É evidente que o estado da justiça em Portugal é este, e é este estado que não podemos aceitar. Repito, é

este estado que não podemos aceitar, de maneira nenhuma.

Repare, Sr. Deputado, que diz: «Sabemos que foi feita uma escolha política.»

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Sr.ª Deputada, peço-lhe que conclua.

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Acha isso bem?!

Diz que não tinha legitimidade,…

O Sr. José Magalhães (PS): — Tinha, tinha!

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Tinha, tinha!

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — … diz que o processo não foi escorreito, e conforma-se?!