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I SÉRIE — NÚMERO 90

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reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, tal como outros países fizeram e hoje têm taxas de vacinação

mais elevadas.

É cada vez mais consensual que a solução para o controlo da epidemia é rastrear, testar, vacinar e garantir

os apoios sociais, como o PCP defende. A solução para assegurar o direito à saúde é um SNS mais forte, com

mais capacidade, com mais trabalhadores com direitos, que são respeitados.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para responder a este conjunto de pedidos de esclarecimento, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, vou procurar ser muito sintético e deixar tempo para que o Sr. Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital possa intervir.

Sr. Deputado Pedro Filipe Soares, podemos andar aqui à volta com como um disco riscado, mas a realidade

é muito simples: ano após ano, os profissionais do Serviço Nacional de Saúde, sejam eles quais forem, têm

vindo a aumentar, como tem sido estabelecido.

Aplausos do PS.

Sr. Deputado, já há pouco tive oportunidade de esclarecer acerca da medida extraordinária que criámos e

que o Bloco de Esquerda disse que nunca resolveria nada. A verdade é que não só respondemos às 250 000

pessoas a que o Bloco de Esquerda disse que era necessário responder, como respondemos mesmo a 270 000

pessoas, entre o apoio extraordinário e todas as outras medidas que foram necessárias.

Aplausos do PS.

Finalmente, não esteja preocupado porque o Plano de Recuperação e Resiliência não vai permitir pagar

despesa corrente. Portanto, não vamos fazer agora este investimento para, depois, ficar a descoberto. Este é

mesmo um adicional ao investimento que será suportado pelo Orçamento do Estado.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado João Oliveira, é muito claro, para nós, que é necessário corresponder à questão das forças de segurança. Como disse há pouco, estamos em negociação com as forças

sindicais. Não é uma negociação fácil — mesmo a proposta que os sindicatos recusaram representaria 48

milhões de euros de acréscimo de despesa —, mas estamos a negociar e esperamos chegar a bom porto.

Sobre a questão da Administração Pública, temos de ter uma estratégia. Ouvi o que disse, mas há uma

categoria da Administração Pública de que ninguém fala e a qual não podemos continuar a esquecer, os técnicos

superiores da Administração Pública. Se queremos rejuvenescer e atrair para Administração Pública os jovens

recém-licenciados e se queremos que essa contratação sirva também de exemplo para a contratação no setor

privado dos jovens recém-licenciados, temos mesmo de olhar para as carreiras gerais e, em particular, para as

dos técnicos superiores da Administração Pública.

Aplausos do PS.

Quanto às creches, abrimos um novo concurso para o projeto PARES (Programa de Alargamento da Rede

de Equipamentos Sociais) e, no âmbito desse concurso, já foram apresentadas 130 candidaturas, estando já a

ser assinadas 42, por forma a aumentar os lugares de creches.

O Sr. Deputado Duarte Alves colocou a questão do preço da energia. De acordo com o relatório que temos

da Entidade Nacional de Segurança Energética, uma parte significativa deste aumento explica-se por um abuso

das margens de comercialização. Estamos a analisar este relatório, mas estamos também a criar um instrumento

legislativo para que o Governo possa intervir e impedir abusos nesta matéria dos preços da energia.