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I SÉRIE — NÚMERO 90

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O Governo foi sempre estendendo apoios à medida das circunstâncias e já garantiu que estes se manterão

enquanto tal se mostrar necessário. Já renovámos os apoios às atividades que se encontram encerradas,

designadamente aos setores da animação noturna, já desenhámos uma solução para apoiar as empresas dos

setores mais afetados no fim das moratórias bancárias.

Há que continuar a trabalhar, não lamentando os tempos mas trabalhando para relançar o País.

Empenhámo-nos na proteção do rendimento das famílias, alargando o âmbito das prestações sociais

existentes ou criando novas prestações. Três milhões de pessoas beneficiaram deste apoio e conseguimos,

com isso, que, em média, o rendimento disponível das famílias aumentasse ao longo do ano de 2020.

Aplausos do PS.

Foi precisamente isso que permitiu que o consumo privado voltasse a recuperar já durante o trimestre que

agora cessou.

Afirmámos o nosso propósito de proteger o emprego e de preservar a capacidade produtiva das empresas.

Como várias vezes afirmámos, o nosso objetivo não era o de eliminar o impacto da crise, mas o de assegurar

que as empresas conseguiam responder à procura, assim que esta pudesse renascer quando se aliviassem as

restrições. E foi precisamente isso que sucedeu.

Os 5400 milhões de euros de apoios a fundo perdido que dirigimos às empresas, as moratórias bancárias e

as linhas de crédito lançadas conseguiram manter a capacidade produtiva. E foi precisamente por isso que, a

cada quebra do produto quando cresciam as restrições, a economia reagia quando estas eram levantadas —

13,3% de crescimento económico no segundo trimestre do ano passado, outro tanto, ou talvez mais, no segundo

trimestre deste ano.

As exportações de bens aumentaram a sua competitividade e atingiram, nos primeiros cinco meses de 2021,

valores superiores àqueles que tínhamos no período homólogo de 2019. O investimento privado cresceu, neste

mesmo período, e, durante o ano passado, Portugal cresceu no ranking dos países europeus que mais

investimento direto estrangeiro recebe.

O emprego surpreendeu-nos a todos. A taxa de desemprego manteve-se firme ao longo dos últimos 12

meses e em junho o total dos desempregados inscritos nos centros de emprego caiu em 24 000 pessoas, ou

seja, em 6%. A capacidade de preservar emprego e continuar a criá-lo é a mais saudável demonstração da

extraordinária flexibilidade das nossas empresas e da justeza das nossas políticas económicas.

Aplausos do PS.

Ainda esta semana, o Banco de Portugal surpreendeu-nos com uma nova notícia: de acordo com o Banco,

o rácio de autonomia financeira das empresas aumentou no primeiro trimestre deste ano para 40,1%. Apesar

da quebra de receitas, do aumento do crédito às empresas por via da ação do Banco de Fomento, apesar de

em muitos setores os capitais próprios das empresas terem sido afetados, ainda assim, a rentabilidade e a

capitalização, em média, das nossas empresas aumentou.

Continuaremos a trabalhar com as empresas para reforçar a sua capitalização com uma medida que é

absolutamente inédita no conjunto dos planos de recuperação nacional, que é uma linha para a capitalização

das nossas empresas. Nenhum outro Estado-Membro tem a mesma medida.

Trabalhamos com o Banco de Fomento, que aqui o líder parlamentar do PSD atacou, mas cuja ação os

governos das regiões autónomas do seu partido pretendem ver estendida precisamente às empresas e aos

territórios dessas regiões.

Vamos continuar a trabalhar, literalmente, com centenas, milhares de empresas e investigadores, no sentido

de continuarmos a apoiar o investimento em novos produtos, mais inovadores, orientados para os mercados

externos.

Continuaremos a trabalhar na qualificação dos nossos recursos humanos, na digitalização do País, levando

fibra ótica a todo o território e assegurando a cobertura integral do mesmo em redes móveis de 4G e 5G, através

de recursos públicos de origem nacional e europeia.

Usaremos as tecnologias digitais para transformar a nossa Administração Pública e melhorar os serviços aos

cidadãos, numa Agenda para a Década, numa agenda de futuro, com os portugueses.