23 DE JULHO DE 2021
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A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Vamos votá-lo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
A Sr.ª Secretária (Sofia Araújo): — O último parecer é no sentido de autorizar o Sr. Deputado Porfírio Silva (PS) a prestar depoimento, presencialmente, no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa — Unidade
Orgânica 6.
É tudo, Sr.ª Presidente.
A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Obrigada, Sr.ª Secretária. Vamos votar este último parecer.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Chegámos ao fim das votações. Temos agora as declarações de voto orais anunciadas aquando das
votações.
Em primeiro lugar, quanto à votação relativa ao regime jurídico de proteção do arvoredo urbano, tem a palavra
a Sr.ª Deputada Bebiana Cunha, do Grupo Parlamentar do PAN, para uma declaração de voto oral.
A Sr.ª Bebiana Cunha (PAN): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o Grupo Parlamentar do PAN desafiou esta Casa a elaborar um regime jurídico de proteção do arvoredo urbano e, nesta declaração de voto,
aproveitamos para dizer que aquilo que foi alcançado neste texto comum será ainda insuficiente para garantir a
real proteção do nosso arvoredo urbano, face aos atentados ambientais que acontecem por este País fora.
Portanto, o PAN, apesar de ter acompanhado este projeto comum, considera que ele ficará muito aquém,
nomeadamente por força da posição, em sede de especialidade, do Partido Socialista e do Partido Comunista
Português, não permitindo, no nosso entender, uma real proteção das nossas árvores, pelos nossos municípios
fora.
Gostaria de deixar claro que, apesar do voto favorável do PAN e apesar de subscrevermos este texto
conjunto, consideramos que este ficará muito aquém, quanto à fiscalização e ao tempo que demorará a elaborar
um manual de boas práticas. Isto quando tivemos a possibilidade de trabalhar, em sede de discussão na
especialidade, e trazer já para votação final global um manual de boas práticas, permitindo avanços significativos
nesta matéria.
O PAN, apesar de a acompanhar, considera a proposta ainda muito curta em relação àquilo que é necessário
fazer para a proteção do arvoredo urbano em Portugal.
A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Continuando com as declarações de voto orais, quanto à votação relativa ao regime de aparcamento e estacionamento de autocaravanas, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias, do
Grupo Parlamentar do PCP.
O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, o processo legislativo que agora termina sobre o regime de estacionamento e pernoita de autocaravanas é uma profunda desilusão para quem esperava
decisões justas, racionais e adequadas sobre esta matéria.
O PCP lançou este debate, na Assembleia da República, propondo a alteração do artigo 50.º-A do Código
da Estrada. Assumimos, desde o início, a nossa abertura para um debate sério e construtivo, que permitisse a
melhor solução para a melhoria da lei. Escutámos e tivemos em conta as reflexões, as objeções e os alertas até
daqueles que discordaram da nossa proposta, desde logo, em relação à questão real da falta de eficácia da
fiscalização e da penalização aos incumpridores.
Considerámos, de forma consequente, esses contributos e apresentámos propostas, em sede de
especialidade, para reforçar a capacidade das autoridades onde estes problemas se verificam.
O PS e o PSD nada quiseram saber e rejeitaram essas propostas.
Lamentavelmente, os autocaravanistas foram, mais uma vez, tratados como malfeitores, todos por igual, até
prova em contrário, num quadro legal que nada tem que ver com a segurança rodoviária, mas que coloca, nesse