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3 DE NOVEMBRO DE 2021

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Em democracia, importa assumir as diferenças e importa dizer que a nossa visão é assumidamente

centrada nas pessoas, porque está nelas o nosso maior capital, nas nossas ideias, na inovação, como

propulsores de melhores empregos, de empresas mais competitivas, de mais exportações e,

consequentemente, de crescimento económico.

Seis anos se passaram e percorremos um longo caminho para aqui chegar, um caminho com provas

dadas, com os primeiros anos de convergência neste século: 2017, 2018, 2019, 2021.

Aplausos do PS.

Um caminho com a recuperação do rendimento disponível — sim, disponível, já depois dos impostos! —,

que cresceu mais do que o produto interno bruto e que resulta, assim, em taxas de impostos que estão hoje

mais baixas, mas que pesam, portanto, mais no PIB (produto interno bruto).

Um caminho com menos 500 000 pessoas em pobreza, com o abandono escolar abaixo da meta europeia

e com cada vez mais empresas a inovar.

Aplausos do PS.

E agora, Srs. Deputados, depois de a COVID nos ter imposto a pior quebra económica de que há registo,

estamos a recuperar a bom ritmo — a sexta recuperação mais rápida da Europa! — e sem cortar o rendimento

dos portugueses.

Aplausos do PS.

Esse não é um crescimento conjuntural. Não o é por definição, porque passámos de crescer menos do que

a União Europeia para crescer mais do que a União Europeia, mas não o é, sobretudo, nas suas causas, na

inovação, nas exportações e, por muito que custe a alguns, em mais e melhor emprego.

Nesta semana, temos de regresso a Lisboa a maior cimeira tecnológica do mundo, a Web Summit, que, em

boa hora, o Governo soube fixar e acolher por 10 anos em Portugal. Mais do que visitar Portugal, o Governo

conseguiu fazer a tecnologia e o empreendedorismo fixarem-se e desenvolverem-se cá. Não são só as 5000

startup incubadas, milhares delas apoiadas com incentivos fiscais, financeiros — 300 milhões em

coinvestimento com privados —, mas é também a afirmação de cinco empresas avaliadas em mais de 1000

milhões de dólares, cinco «unicórnios» de origem nacional, que começaram com investimento público. Não

foram precisas fábricas de «unicórnios» nem, muito menos, presidentes de câmara da inovação, foi preciso

um País que aposta na inovação, na ciência e na qualificação dos portugueses, em unir a ciência e o mundo

empresarial.

Aplausos do PS.

Foi isso que o Governo fez ao longo destes seis anos. Temos, hoje, 35 laboratórios colaborativos com

financiamento plurianual, com 562 pessoas a trabalhar neles e a construir essa ponte de inovação

empresarial. É mesmo por essa ponte estar construída que, nas agendas mobilizadoras do PRR, recebemos

candidaturas de 14 000 milhões de euros de investimento.

Em Portugal, não só já temos centros de competências de grandes tecnológicas, como a Google, a

Microsoft, a Amazon, a Siemens, a Ericsson, como temos também o desenvolvimento do software e de

componentes de novos produtos das grandes empresas industriais do mundo, como a Bosch ou a

Volkswagen. E no interior do nosso País, de Bragança a Beja, há centenas de doutorados a investigar, em

parceria com as empresas, sobre as dinâmicas e as necessidades do nosso território.

Mas se os casos concretos não nos convencem, vejamos os resultados. É que, depois de termos recuado

no investimento em I&D, essa mesma despesa teve um aumento de 14% na despesa pública e de 57% na

despesa dos privados, elevando Portugal em todos os rankings da inovação.

Aplausos do PS.