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I SÉRIE — NÚMERO 31

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restantes problemas do País, porque estivemos sempre ao lado dos empresários, em especial dos mais

pequenos e dos que mais sofreram durante a crise, podemos dizer: «O teu voto contou!»

Porque sempre contaram com o Iniciativa Liberal para defender que houvesse liberdade de escolha nos

serviços públicos, pois, para os liberais, os pais devem poder escolher a escola dos seus filhos e exigir que esta

volte a funcionar como o principal elemento do elevador social e, para os liberais, todas as pessoas, mesmo as

que não têm seguros privados, devem poder escolher em que hospital querem ser tratados, podemos dizer: «O

teu voto contou!»

Porque, com tudo isto, o Iniciativa Liberal fez oposição firme, consistente e construtiva, como pudemos, aliás,

atestar recentemente, quando se soube que fomos o partido que mais vezes votou e se opôs a propostas do

Governo, podemos, por isso, dizer: «O teu voto contou!»

Foi esta satisfação de ter honrado o mandato que nos conferiram que se pôde sentir na nossa VI Convenção

Nacional, que ocorreu no último fim de semana sob o lema «Preparados» e que mostrou isso mesmo, um partido

preparado para as responsabilidades acrescidas que, certamente, terá depois de 30 de janeiro, continuando ou

não na oposição. Tive, nessa altura, ocasião de partilhar a visão de Portugal que queremos que aqueles que

votarem em nós partilhem.

É uma visão de um País alegre e confiante, em vez de um País triste, amedrontado e sem esperança, que

marca passo e definha.

É uma visão de um Portugal em que os portugueses voltem a sentir que é possível subir na vida pelo mérito

e pelo trabalho, cujo fruto é seu e não de um Estado que cobra impostos demais, tem despesa demais, tem

poder demais, mas tem transparência e competência a menos.

É uma visão de um País cuja economia cresça e crie oportunidades para todos, sobretudo para os que

emigraram, para que sintam que podem voltar, e que atraia os imigrantes de que a economia e a segurança

social precisam.

É uma visão de um Portugal em que os que estudam saibam que o esforço e o saber vão mesmo valer a

pena e que não vai ser preciso usarem cunhas ou terem o cartão do partido certo.

É uma visão de um País em que os que precisam de cuidados possam escolher o seu hospital e não morram

em listas de espera, sem médicos de família, apenas por cegueira ideológica.

É uma visão de um Portugal em que todos — mesmo todos! — possam realizar os seus projetos de vida,

independentemente da cor da sua pele, da sua orientação sexual, do seu país de origem ou do seu nome de

família.

É uma visão de um País em que os mais vulneráveis tenham a rede de segurança que os liberais sempre

defenderam, quando precisem e durante o tempo que efetivamente precisem.

É uma visão de um Portugal com uma justiça mais célere, mas sem atropelos às garantias dos arguidos e

sem cedências ao corporativismo das magistraturas.

É uma visão de um Portugal em que as pessoas, as famílias e as empresas deixem de viver nesta terrível

dependência em relação ao Estado que os faz ficar tantas vezes de mão estendida à espera de uma esmola de

dinheiro que já foi seu.

É uma visão de um País que preserve o seu ambiente de forma inteligente, não permitindo que essa causa

seja usada como substituto da luta de classes ou como arma de arremesso contra a economia livre de mercado.

É uma visão de um Portugal amante da liberdade e defensor das liberdades e dos direitos humanos, seja

onde for que estejam sob ameaça, seja qual for a cor do regime. Os liberais não hesitaram em condenar a

opressão dos Lukashenko, dos Órban e dos Maduro deste mundo, nem em perguntar a Xi Jinping «onde está

Peng Shuai?» ou a lembrar Canel de que Cuba merece ser libre.

Em suma, é a visão de um País mais liberal e de um povo mais livre. E é para conquistar os votos dos que

partilham esta visão que faremos campanha para as eleições de 30 de janeiro, na certeza de que, num próximo

balanço, voltaremos a poder dizer: «O teu voto contou!»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, chegámos, assim, ao final das declarações políticas. Vamos entrar no segundo ponto da ordem do dia, com um debate político com o Sr. Ministro da Educação,

requerido pelo PSD e aprovado em Conferência de Líderes, por unanimidade.

Cumprimento os Srs. Membros do Governo presentes, a começar pelo Sr. Ministro da Educação, e agradeço

à Sr.ª Vice-Presidente, que vai agora substituir-me.