I SÉRIE — NÚMERO 1
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Esse partido liberal britânico propõe o aumento, em 10 %, do serviço nacional de saúde britânico. A Iniciativa Liberal propõe que deitemos fora aquele que já temos em nome do desconhecido. Vai funcionar, é mais uma fezada!
Protestos da Deputada da IL Joana Cordeiro. O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Vai ler! O Sr. Rui Tavares (L): — Sr. Ministro, faço-lhe uma pergunta, para terminar. Protestos de Deputados do CH. O Sr. Filipe Melo (CH): — Vai começar a 2.ª Sessão Legislativa assim?! O Sr. Rui Tavares (L): — Disse-me que iria refletir na proposta do Livre para que os privados deem o mesmo
tipo de reporte e informação que o público dá no mercado. Pergunto-lhe se já refletiu e qual é a resposta que tem a dar. O SNS não pode continuar a lutar com os olhos vendados e as mãos atadas.
Muito obrigado, Sr. Presidente. O Sr. Filipe Melo (CH): — Isto é um abuso! O Sr. Presidente: — Para uma intervenção em nome do Grupo Parlamentar do PSD, tem agora a palavra o
Sr. Deputado Rui Cristina. O Sr. Rui Cristina (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Ministro da Saúde e demais membros
do Governo: O debate de hoje, no dia em que se cumprem 44 anos sobre a criação do Serviço Nacional de Saúde, está marcado por mais um falhanço.
Contrariamente às suas declarações otimistas, as negociações entre o Governo e os sindicatos sobre o regime de trabalho médico falharam redondamente.
Protestos do Deputado do PS Norberto Patinho. A verdade é que esta falta de acordo terá efeitos negativos nas mudanças do SNS e na saúde das pessoas,
ainda hoje o advertiu o prestigiado economista Pedro Pita Barros. Para uma mudança real, não podemos mais aceitar um Governo que está sempre um passo atrás das ideias do PSD. É preciso liderança!
Este debate é, pois, mais uma boa ocasião para o Parlamento avaliar a política de saúde do Partido Socialista: política enganadora, de promessas não cumpridas, marcada pela propaganda, pela má-fé e mesmo pela mentira, para além dos constantes ziguezagues oportunistas.
Aplausos do PSD. Promessa não cumprida foi garantir que, em 2017, todos os utentes do SNS teriam médico de família
atribuído. Sr. Ministro, propaganda é chamar «operação Nascer em Segurança» a encerramento de blocos de parto e
de maternidades do SNS. Aplausos do PSD. Má-fé é enganar as populações, fazendo-as crer que todos os médicos do SNS receberiam aumentos
salariais, quando a valorização será apenas para quem aceite o aumento da carga de trabalho e a redução dos seus direitos. Os médicos já lhe responderam, Sr. Ministro: as suas propostas são inaceitáveis e desmotivam ainda mais estes profissionais de saúde, que, eles, sim, são quem defende e mantém o nosso SNS.