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12 DE OUTUBRO DE 2023

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Partido Socialista, sermos capazes, por exemplo, de recordar, como fizemos aqui no final de março deste ano, o dia da memória das vítimas do antissemitismo em Portugal, como fizemos quando saudámos o Estado de Israel, por exemplo, em maio deste ano, ou como fizemos ainda esta semana, não só com um pedido ao Sr. Presidente da Assembleia da República de que pudesse iluminar, em solidariedade, face aos ataques terroristas, a fachada da Casa da democracia portuguesa, mas também com o voto de pesar que entregámos nesta Casa.

E gostava de terminar com uma nota: esta semana, os grupos parlamentares receberam vários textos sobre esta situação, mas eu chamava a atenção para que que estes textos que têm vindo a ser proferidos, por exemplo, com o acordo favorável de vários grupos parlamentares, têm sempre — naturalmente, sendo do Grupo de Amizade entre Portugal e Israel, têm sempre palavras simpáticas e de solidariedade com o povo israelita — uma preocupação, em qualquer um deles que é a de saudação pelos 75 anos de existência ou de pesar em face destes ataques terroristas.

Nunca deixamos de referir que, naquele território, existem dois povos que merecem, de acordo com a posição clássica da diplomacia portuguesa, o seu direito à autodeterminação e que merecem que se trabalhe numa solução que possa, um dia, conduzir à criação de dois Estados.

Portanto, mesmo partindo de um campo em particular, assumido — aqui ninguém «tem cartas na manga» —, nunca deixamos de expressar, ao contrário de outras resoluções, e de referir que sim, que os israelitas têm direito a viver naquela terra, que os palestinianos também têm direito a viver naquela terra e que esperamos, também com a ajuda da União Europeia e da comunidade internacional, que se possa voltar ao espírito que, no passado, já produziu acordos relevantes que, no final do dia, permitam aos povos viver, em concórdia e em harmonia, as suas vidas.

Aplausos do PSD e de Deputados do PS. O Sr. Presidente: — Passamos agora à declaração política em nome do Grupo Parlamentar do Chega. Para

o efeito, dou a palavra ao Sr. Deputado Bruno Nunes. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Sr. Presidente de algumas bancadas: Liberdade, democracia. O Partido

Socialista… O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, esqueceu-se de se dirigir à Assembleia. A fórmula é: «Sr. Presidente,

Sr.as e Srs. Deputados». Faça favor. Risos de Deputados do PS e do PCP. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Sr. Presidente de algumas bancadas, Sr.as e Srs. Deputados:… Risos de Deputados do PS. … Liberdade e democracia. O Partido Socialista leva à Europa ataques a Santos Silva, a ameaça da extrema-

direita. O projeto europeu e a democracia estão em causa. Vamos, então, relembrar a esta Casa alguns factos importantes. Desde a fundação do partido Chega que celebramos o 25 de Novembro. Este ano, iremos celebrar

novamente. Para nós, o 25 de Novembro é uma reposição histórica da traição que alguns fizeram, na noite de 25 de abril,

aos objetivos do 25 de Abril. Mas vejamos: a 26 de janeiro de 1975, houve um cerco ao Palácio de Cristal. A extrema-esquerda cercou

700 reféns, congressistas de um partido de direita. O Sr. Francisco César (PS): — Tem nome!