21 DE OUTUBRO DE 2023
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Deputados decidiu emitir parecer no sentido de autorizar a Sr.ª Deputada Paula Cardoso (PSD) a prestar
depoimento presencialmente, como testemunha, no âmbito dos autos em referência.
O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, está em apreciação o parecer.
Pausa.
Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Chegámos, assim, ao final dos nossos trabalhos.
A próxima reunião plenária será na quarta-feira, dia 25 de outubro, e da ordem do dia, fixada pelo Bloco de
Esquerda, sobre o tema «Garantir o direito à habitação», constará a apreciação dos Projetos de Lei n.os
947/XV/2.ª (BE) — Proíbe a venda de casas a não residentes, 948/XV/2.ª (BE) — Controlo de rendas para
defender o direito à habitação, 949/XV/2.ª (BE) — Limita a variação da taxa de esforço no crédito à habitação,
950/XV/2.ª (BE) — Cria um limite para o aumento de rendas em 2024, e 951/XV/2.ª (BE) — Elimina com efeitos
imediatos o regime do residente não habitual.
No final, seguir-se-ão votações regimentais.
Muito bom fim de semana a todos.
Eram 14 horas e 11 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Relativas ao Projeto de Voto n.º 483/XV/2.ª:
O Grupo Parlamentar do PCP manifesta o seu profundo pesar pelas vítimas da atual escalada de violência
na Palestina e em Israel, assim como pelas dezenas de milhares de vítimas palestinianas, sírias, libanesas,
egípcias, jordanas e israelitas em resultado de 75 anos de negação dos direitos do povo palestiniano e de
violações do direito internacional por parte de Israel.
O PCP distancia-se e condena, como sempre, as ações de violência que visem as populações e vitimem
inocentes. O PCP condena a escalada de guerra de Israel contra o povo palestiniano e, em particular, os
bombardeamentos indiscriminados, o bloqueio e a ameaça de uma ainda mais cruel agressão à população
palestiniana na Faixa de Gaza, colocando-a entre a morte ou a expulsão.
Denunciando a profunda hipocrisia do imperialismo face à questão palestiniana, condenamos as tentativas
de silenciar e impedir legítimas manifestações de solidariedade com o povo palestiniano. Alertamos para o perigo
do alastramento do conflito, numa região tão fustigada por décadas de ocupação, guerra e desestabilização por
parte dos EUA, de Israel, da NATO e da UE, que espalharam a morte e a destruição e geraram milhões de
refugiados por todo o Médio Oriente.
Reafirmamos a urgência de uma solução política que garanta a concretização do Estado da Palestina
soberano e independente, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, e a efetivação do direito
ao retorno dos refugiados, conforme as resoluções da ONU. A paz no Médio Oriente exige o respeito dos
inalienáveis direitos nacionais do povo palestiniano.
O caminho para a paz só será possível com justiça para o povo palestiniano, com o respeito pelo direito
internacional, com a concretização de uma solução política através do cumprimento das relevantes resoluções
da ONU, com o fim da política de ocupação e opressão por parte de Israel.
O PCP reafirma o sentido do seu Projeto de voto de pesar pelas vítimas da atual escalada de violência na
Palestina e em Israel e de 75 anos de política de ocupação e de violação do direito internacional por parte de
Israel.