I SÉRIE — NÚMERO 24
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Protestos do Deputado da IL Carlos Guimarães Pinto.
Defendemos mais emprego e emprego de mais qualidade, mais emprego e mais rendimentos.
O salário mínimo nacional terá o maior aumento de sempre graças a este Orçamento do Estado. Desde 2015,
o salário mínimo cresceu 62 %, e também o salário médio cresceu 36 %. Com este Orçamento, as famílias e,
em especial, a classe média e os mais jovens vão sentir no bolso o aumento de rendimentos.
E permitam-me que vos diga, como presidente desta bancada parlamentar, que é com orgulho, que
aprovámos a Agenda do Trabalho Digno, uma reforma que inverte a tendência de flexibilização do mercado
laboral, uma reforma que combate a precariedade, protege os trabalhadores em situação de maior
vulnerabilidade e procura apostar nos mais jovens e combater o trabalho informal.
Aplausos do PS.
Devemos estar orgulhosos.
Aplausos do PS.
E «enquanto houver estrada para andar,…» — como ouvimos muitas vezes — «…a gente vai continuar».
O Sr. Bruno Dias (PCP): — Deixem o Jorge Palma em paz! É melhor fazer uma t-shirt!
O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — E hoje, mais do que nunca, devemos estar absolutamente convictos
de que, por mais tumultuosos que sejam os ventos e mares, a gente não vai parar.
Não abdicamos nunca da nossa visão progressista, social e trabalhista. Não abdicaremos de estar lado a
lado com os portugueses.
Aplausos do PS.
Sr. Presidente, é aos portugueses que, a partir desta tribuna, me dirijo. Dirijo-me aos pensionistas e, entre
estes, aos mais vulneráveis, aos desempregados de longa duração, aos marginalizados, às vítimas de violência
doméstica, aos que necessitam dos apoios sociais, como o complemento social para idosos ou o abono de
família: o Partido Socialista, ao longo dos últimos anos, esteve ao vosso lado, como este Orçamento mais uma
vez demonstra.
O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Ao lado, a roubar!
O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Este Orçamento contempla o maior investimento de sempre no apoio
às famílias com filhos; atualiza o indexante dos apoios sociais em 6,2 %, beneficiando várias famílias que
recebem apoios sociais; aumenta entre 5,2 % e 6,2 % as pensões, beneficiando as pensões mais baixas;
aumenta o complemento solidário para idosos em mais de 62 € por mês; aumenta o abono de família, o
rendimento social de inserção e a garantia para a infância.
Todas estas medidas reforçam o combate à pobreza e à desigualdade social. É por esse motivo que temos
hoje menos 40 %, repito, menos 40 %, de crianças em risco de pobreza,…
Aplausos do PS.
… sendo que Portugal está hoje, neste indicador, ao contrário do que sucedia há oito anos, abaixo da média
da União Europeia. Hoje há menos 659 000 pessoas — cidadãos e cidadãs — em risco de pobreza do que em
2015. E devemos orgulhar-nos disso.
Aplausos do PS.