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I SÉRIE — NÚMERO 24

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O PS, ao contrário do que desejam os nossos adversários, estará unido e totalmente mobilizado na defesa

orgulhosa do seu legado e da sua obra. Temos essa responsabilidade, temos esse dever e estamos prontos

para continuar a trabalhar por Portugal e pelos portugueses.

Aplausos do PS, de pé.

Os Deputados do CH voltaram a fazer um aceno de despedida.

Vozes do CH: — Adeus, adeus!

O Sr. Presidente: — Para encerrar o debate em nome do Governo, tem a palavra o Sr. Ministro das Finanças,

Fernando Medina.

O Sr. Ministro das Finanças (Fernando Medina): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, encerramos hoje

o debate do Orçamento do Estado para 2024, um momento que também marca o final político desta Legislatura.

É, pois, tempo de balanço.

Sob qualquer prisma pelo qual olhemos, os últimos oito anos foram um dos períodos de maior progresso e

desenvolvimento do País.

Aplausos do PS.

Convergência económica com a União Europeia, emprego em máximos históricos, salários a crescer acima

da inflação, pobreza a baixar, contas certas…

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Contas certas para quem?!

O Sr. Ministro das Finanças: — …e dívida a cair: são os resultados de uma governação que enfrentou uma

pandemia, os efeitos da guerra na Europa e uma crise inflacionária.

Há poucos dias, um conhecido Prémio Nobel da Economia classificava Portugal como um milagre económico.

O Sr. Joaquim Miranda Sarmento (PSD): — Apesar do Governo!

O Sr. Ministro das Finanças: — A resposta não está nos santos, está nas boas políticas.

Aplausos do PS.

São as boas políticas que fazem os bons resultados. Temos bons resultados porque temos boas políticas.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, os resultados desta governação representam a vitória da moderna

social-democracia sobre todas as outras correntes ideológicas representadas nesta Câmara.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não se precipite!

O Sr. André Ventura (CH): — É o PS social-democrata!

O Sr. Ministro das Finanças: — Podemos mesmo afirmar que o sucesso desta governação assentou na

destruição dos pilares fundamentais da política económica e social dos partidos à nossa direita — políticas que

se expressaram na governação da última coligação PSD/CDS e que não se alteraram nestes anos de oposição.

Mais emprego com mais direitos, melhores salários e melhor proteção social foi a resposta de sucesso à

austeridade, ao empobrecimento, à desvalorização dos rendimentos e ao retrocesso do Estado social.