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I SÉRIE — NÚMERO 38

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Para quem o interesse público pouco interessa, o importante é falar sobre a compra de ações, compra essa

que defendeu o interesse público, visando, desta forma, reforçar a posição do Estado na renegociação da

concessão dos CTT, que o PSD tinha entregado aos privados sem salvaguardar o interesse público.

Aplausos do PS.

Não foi a intervenção do Governo do Partido Socialista, mas, sim, a concessão feita pelo PSD — quem diz

defender o interesse público, deveria estar hoje aqui a discutir —, que degradou o serviço postal e deixou

dezenas de concelhos sem, pelo menos, uma estação de correios.

Foi a intervenção do Governo do Partido Socialista que reverteu essa situação.

Protestos do Deputado do PSD Jorge Paulo Oliveira.

Em 2019, quando 33 concelhos já tinham perdido a sua estação de correios e mais 15 estavam em risco de

ver a sua estação encerrar, o Governo, então pela voz do Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse

neste Parlamento, e passo a citar: «Não permitiremos que a renegociação do contrato não passe pela abertura

de uma estação de correios em todos os concelhos do território nacional.»

Aplausos do PS.

Foi essa a verdadeira intervenção do Governo: defender o interesse público e defender os portugueses de

uma concessão feita pelo PSD, que foi muito prejudicial para o País.

Foi assim em todas as privatizações: os privados a ganharem e os portugueses a perderem. Esta foi a receita

do Governo do PSD.

Foi assim também com a privatização da Groundforce, quando o PSD entregou a empresa a Alfredo

Casimiro, num negócio que qualquer português gostaria de ter realizado, num negócio em que Alfredo Casimiro

apenas pagou ao Estado português 3,7 milhões de euros, depois de já ter lucrado mais de 7 milhões de euros

com a empresa.

Foi assim com a TAP, com o negócio dos fundos Airbus, em que venderam a empresa a um empresário que

não estava disponível para injetar lá 1 cêntimo que fosse.

Aplausos do PS.

Em todas estas empresas, o Partido Socialista teve de intervir para salvaguardar o interesse público,

respeitando a lei, defendendo o Estado, fortalecendo a nossa economia e representando apenas e só o interesse

dos portugueses.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): ⎯ O Sr. Deputado tem dois pedidos de esclarecimento, aos quais,

presumo, deseja responder em conjunto.

O Sr. Hugo Oliveira (PS): — Sim, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): ⎯ Para formular o primeiro pedido de esclarecimento, tem a palavra o Sr.

Deputado César Vasconcelos, do Grupo Parlamentar do PSD.

O Sr. César Vasconcelos (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Hugo Oliveira, há um

bocado questionei outras bancadas sobre três questões, às quais não me souberam responder, como é

evidente, e eu gostava que o Sr. Deputado Hugo Oliveira me pudesse, então, responder a essas três questões,

pelo que volto a repeti-las: primeira, quem era o representante do Estado, o maior acionista na empresa?

Segunda, qual era a estratégia do vosso administrador de Governo — portanto, vocês, PS, enquanto partido do