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I SÉRIE — NÚMERO 39

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Em primeiro lugar, pensava que nos ia falar de como é que se justifica que um terço das empresas não financeiras do Estado, em 2021, estivesse em falência técnica. Depois de oito anos de governação socialista, era bom que tivesse uma resposta para isso e, sobre isso, disse zero.

Vozes do PSD: — Muito bem! O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — E depois, sobre as outras questões concretas que colocou, quero dizer-lhe

o seguinte. Quanto à ANA, OK, há algo que tem de ser analisado, mas os senhores estiveram oito anos no Governo e só agora é que se lembram deste caso? O que é que andaram a fazer durante oito anos?

O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — A dormir! O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Acharam que estava tudo perfeito? Acordaram hoje ou acordaram agora

porque há eleições? Protestos do PS. E se não houvesse eleições, só acordariam em 2026? Se calhar é o mais provável. E sobre os CTT, quero dizer o seguinte: se o negócio é tão mau, tão mau, tão mau, porque é que os senhores

renovaram a concessão por ajuste direto? O Sr. Bruno Dias (PCP): — Boa questão, mas a concessão não é o problema! O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sobre isso não tem nada a dizer? É que é tão fácil falar sem pensar naquilo

que se diz! Foi o seu caso. Mas permita-me que termine dizendo o seguinte, Sr. Deputado: há uma grande discrepância entre o País

dos discursos, nomeadamente socialistas, e o País real dos portugueses, e isso ficou bem evidente durante esta tarde. Nós estamos em sintonia com os portugueses e, por isso, o nosso programa vai ter uma resposta concreta para os problemas de cada português e de cada portuguesa.

Aplausos do PSD. A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Pires, do

Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda. A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, Sr.as Deputadas, Srs. Membros do Governo: A

Iniciativa Liberal propõe-nos falar de respeito ao País e aos contribuintes e, portanto, esta é uma boa oportunidade para falarmos das histórias de desrespeito aos contribuintes, de desrespeito ao País e de como muitas situações lesaram o País.

Ontem conseguimos focar-nos na questão dos CTT, um dos melhores exemplos do pior que se pode fazer a um serviço público — davam lucro para o Estado —, em nome de negócios com bancos, com grupos económicos que apenas querem destruir empresas. Perdeu o País, perdem as populações, perdem os trabalhadores dessas empresas, e este não é o único caso em que se desrespeitou desta forma o País.

Se formos falar de setores estratégicos, também aqui temos uma política de privatização que foi prosseguida pela direita, mas também o Partido Socialista foi cúmplice de muitas destas privatizações, até porque não recuou nem reverteu nenhuma delas.

E falemos da ANA. Aqui também, à semelhança do debate de ontem, temos mais uma história de como lesar o interesse público, de como desrespeitar os contribuintes, desrespeitar o País, e temos mais uma história de portas giratórias de que a direita não gosta de falar.

O Sr. Bruno Nunes (CH): — Falei da CReSAP! Estás a inventar para quê?