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I SÉRIE — NÚMERO 39

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O Sr. Bruno Nunes (CH): — Mas bastava olharmos para as notícias nos jornais nos últimos tempos para percebermos a falta de respeito para com os contribuintes.

Podíamos falar não só da questão da TAP, podíamos falar das carruagens que foram compradas por Pedro Nuno Santos cheias de amianto, que são ferro velho comprado a Espanha,…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Bem lembrado! O Sr. Bruno Nunes (CH): — … podíamos falar do hospital militar, podíamos falar de tantos, mas tantos

escândalos que levaram ao final deste curto período de tempo do Governo,… O Sr. Pedro Pinto (CH): — Felizmente! O Sr. Bruno Nunes (CH): — … aos sucessivos casos, às demissões constantes, aos princípios de corrupção,

ao dinheiro injetado em câmaras municipais alastradas pela corrupção, a todos os processos que nos trouxeram até aqui,…

Protestos do Deputado do PS Miguel Matos. … e percebíamos que o respeito pelos contribuintes é zero. O Sr. Pedro Pinto (CH): — Zero! O Sr. Bruno Nunes (CH): — Mas podíamos ir perguntar aos próprios contribuintes qual a sensação que têm

e fazer um estudo de opinião para percebermos se confiam nos políticos e no Governo do Partido Socialista para governar o seu dinheiro. Tenho a certeza de que, tirando aqueles que estão no Largo do Rato e aqueles que estão aqui na bancada do PS, todos os restantes diriam «não, não».

Olhamos ainda para as empresas, para o setor empresarial do Estado, como diz o Sr. Secretário de Estado, e quando vemos os relatórios que são emitidos pela própria CReSAP (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública), percebemos que, ultimamente, as notícias o que nos dizem é que nem sequer conseguem chegar aos três finalistas nos concursos, porque quem se candidata não tem competência para o cargo e coloca o Governo na posição de indicar todos os cargos para a Administração Pública, o que gera incompetência, mais incompetência e mais incompetência.

Terminando, vou dizer-lhe que, por norma, o respeito que o socialismo tem pelos contribuintes é o seguinte: retira 100 a quem trabalha, divide esses 100 e dá 25 a quatro que não fazem nenhum. Perde um voto, ganha quatro e, infelizmente, teve a maioria absoluta.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem! O Sr. Pedro Pessanha (CH): — É isso mesmo! O Sr. Bruno Nunes (CH): — É assim que gere o socialismo em Portugal, mas as pessoas, entretanto, abriram

os olhos e, dia 10 de março, acabará a história do tirar a um para dar a quatro e de tentarem governar da forma vergonhosa como têm feito.

Aplausos do CH. A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Duarte Pacheco,

do Grupo Parlamentar do PSD. O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados:

Fazemos hoje uma avaliação do papel do Estado na sociedade e na economia durante estes anos de gestão socialista.