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I SÉRIE — NÚMERO 39

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A Sr.ª Patrícia Gilvaz (IL): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: «Estado e empresas. O papel do Estado

e o respeito pelo contribuinte» foi o título que a Iniciativa Liberal deu ao debate de hoje e, estando prestes a terminar, algumas reflexões precisam de ser feitas.

Quem ouviu muitas das intervenções de hoje não pode deixar de ficar perplexo, pois basta ter noções básicas de economia para identificar várias falácias que hoje foram sendo ditas.

Está na altura de deixar de pintar o mundo de cor-de-rosa e de nos tentarem convencer das maravilhas do socialismo e do comunismo, sejam elas as suas variantes mais ou menos marxistas-leninistas ou mais ou menos trotskistas.

Qualquer que seja a variante, o que a prática e o que a História nos demonstram é que as políticas que defendem não só estão condenadas ao fracasso, mas também que o Estado é mau gestor e não sabe gerir o dinheiro dos contribuintes.

Infelizmente, no futuro, o cenário não se apresenta muito melhor. Falharam na TAP, falharam na Efacec, falharam na CP, falharam ontem nestas empresas, falham hoje e irão continuar a falhar amanhã, nestas e em muitas outras empresas em que tentem intervir e nacionalizar.

Aplausos da IL. E, por isso, não podemos deixar de nos questionar sobre se será este o motivo que levou ao chumbo, neste

Parlamento, do projeto da Iniciativa Liberal sobre educação financeira, mas parece-nos que podemos começar a suspeitar que sim.

Manter os portugueses com baixos níveis de literacia financeira é a garantia de que podem continuar a tentar convencer os portugueses acerca das vantagens da intervenção do Estado na economia.

Sr.as e Srs. Deputados, não é segredo para ninguém que a nossa visão de Estado e sociedade é radicalmente oposta.

O Sr. Miguel Matos (PS): — Radical, mesmo! A Sr.ª Patrícia Gilvaz (IL): — Onde alguns tentam regular, proibir e taxar, a Iniciativa Liberal tenta libertar

Portugal e os portugueses, para que o País cresça e para que todos — todos! — possam alcançar os seus sonhos profissionais e pessoais.

Mas, pelo visto, também divergimos de muitas bancadas sobre o que deveria ser básico: a educação financeira dos portugueses. A Iniciativa Liberal acredita no indivíduo e acredita que este, tendo ao seu dispor instrumentos que lhe permitam alcançar uma igualdade de oportunidades, saberá gerir a sua vida como bem entender.

Dia 10 de março, os portugueses não se esquecerão de que foi a Iniciativa Liberal que sempre defendeu a sua liberdade económica, política, social e individual.

Aplausos da IL. O Sr. Presidente: — Para intervir em nome do Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra o Sr. Deputado

Miguel Costa Matos. O Sr. Miguel Matos (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, Srs. Secretários de Estado, Sr.as e Srs. Deputados:

O debate de hoje traduz, de facto, diferentes opções políticas para a forma como nos organizamos como sociedade.

De facto, alguns aqui à nossa direita… Protestos do Deputado do CH Filipe Melo.