O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 39

60

É preciso lembrar que nos últimos oito anos de governação do Partido Socialista o orçamento do Estado para a saúde aumentou em mais de 60 %, mas os resultados para a saúde das pessoas não aumentaram da mesma forma.

Por isso, a saúde é também das áreas que mais representa a falta de visão e a incompetência de gestão do Partido Socialista. Com a opção por um modelo centralizador e estatista de acesso à saúde, em que apenas o Estado é o financiador, o regulador e o prestador, o que o Partido Socialista conseguiu foi deixar 1 milhão e 700 mil portugueses sem médico de família, foi aumentar as listas de espera para consultas de especialidade ou cirurgias, deixando que alguém possa estar anos à espera de uma resposta. Foi o caos nas urgências de todo o País. Foi o caos nas maternidades, em que grávidas em trabalho de parto não sabem onde é que o seu filho vai nascer. Foi um descontentamento generalizado por parte de todos os profissionais de saúde, por falta de empenho do Governo na valorização das suas carreiras.

Quando o Partido Socialista, para agradar aos seus amigos da esquerda, destrói três hospitais de excelência que apresentavam excelentes resultados e excelentes índices de satisfação dos utentes e que, mesmo assim, foram mais eficientes e capazes de gerar poupanças para o Estado, isto é má gestão e falta de respeito pelos contribuintes. E, Srs. Deputados do Partido Socialista, qualquer utente do Hospital de Braga, de Loures ou de Vila Franca de Xira vai confirmar isto.

Aplausos da IL. Quando o Partido Socialista demora a expandir as unidades de saúde familiar (USF) modelo B apenas por

serem mais caras e sem pensar nos melhores resultados em saúde para as pessoas, ou quando simplesmente demora a perceber que, afinal, premiar o desempenho funciona, isto é má gestão e falta de respeito pelo contribuinte.

Quando o Partido Socialista diaboliza o setor privado e o setor social da saúde, quando desperdiça toda a capacidade instalada no sistema e isto à custa de fazer as pessoas esperar mais tempo ou mesmo de ficar sem resposta, isto é má gestão e falta de respeito pelos contribuintes.

No momento em que os excedentes orçamentais se consolidam e a dívida pública se abate, é preciso recordar que isto não se deveu apenas à carga fiscal recorde ou aos excedentes proporcionados pela inflação. Não, foi à custa da degradação dos serviços públicos e, neste caso, foi à custa da saúde das pessoas. Nunca os contribuintes pagaram tanto para terem tão pouco enquanto utentes do Serviço Nacional de Saúde.

Portanto, neste ciclo político que se irá encerrar a 10 de março, a Iniciativa Liberal irá bater-se, como sempre tem feito, pelo respeito pelo dinheiro dos contribuintes e por um novo papel do Estado na área da saúde. Um papel em que o Estado não é o protagonista principal, mas sim as pessoas. Nesse momento, o contribuinte, enquanto utente, será livre para escolher as melhores opções para a sua saúde e não terá mais de esperar por um médico de família, por uma consulta ou por uma cirurgia. Já agora, será livre para escolher o local onde os seus filhos vão nascer, porque essa deveria ser a única opção aceitável.

Aplausos da IL. O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra o Sr. Secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes. O Sr. Secretário de Estado das Finanças (João Nuno Mendes): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados:

Gostaria de dar algumas notas a propósito deste debate sobre o estado das empresas e o respeito pelos contribuintes.

Na discussão que houve, a TAP foi citada diversas vezes. Mas o que também deveria ter sido dito pelos partidos da oposição que suscitaram a questão é que, nos primeiros nove meses de 2023, a empresa teve 200 milhões de euros de resultados, ou seja, mais 300 milhões de euros do que no ano passado, tendo transportado 12 milhões de passageiros, isto é, mais 20 % do que o ano passado.

Pegando nas notas dadas pela bancada do Partido Socialista, que referem como a atividade das empresas públicas cruza com os grandes objetivos de desenvolvimento do País, vamos transportar esses dados para os resultados no turismo. Portanto, a TAP transportou 12 milhões de passageiros em nove meses, ou seja, mais 20 % do que no ano passado, tendo tido mais 300 milhões de euros de resultado, sendo que o País como um