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98 II SEIZIE.C — CE! — NUMERO 2

0 Sr. Jose Magahàes (PS): — Sirn, neste caso, seriadifeddo.

0 Sr. Presidente: — Dip, dip.

o Sr. José Magalhàes (PS): — Compreendo que noapelo ao depoirnento irnediato estava uma esp&ie de nsia de verdade liofilizada, insrantfinea, urgente.

Assim, muito seriarnente, quero dizer que dou por reproduzidas coerentemente todas as declamçOes que liz, porescrito, na radio, na televisao ou em qualquer sItio, empüblico ou em privado — mas, obviamente, em pdblico,redobradamente — sobre esta matéria. Mas nAo estou disponivel minimamente, nem <> para comparecerperante a Cornissäo Parlarnentar de Inquërito a fazer urndepoimento. E digo-o, Sr. Presidente, corn tama seguranca e corn tanta certeza quanto não estou disponivel paraveicular boabs.

o Sr. Deputado Pacheco Pereira poderá conhecerboatos que conhece e, segurarnente, tern urn bEe iniensoem ((disco duro” e, porventura, em disquete. Eu, seguramane como muitos dos Srs. Deputados, tanibém conheçovários boatos, urna colecçäo estimável de boatos sobrecorrupçAo, sobre conspiraçao, sobre ballets roses, sobreimensos temas. Nao deporei perante nenhurna cornissäoparlamentar sobre esses temas porque itho deponho sobreboatos. E se Os Srs. Depuuidos quisessern que eu dissesseurn norne.,. Sr. Deputado Silva Marques, quer que eu dipurn Borne? Sr. Depuindo Silva Marques, quer que cu dipo norne de urn suspeito de ser trouxa num negOcio em quetentou corrornper aiguérn putativaniente? Sr. DeputadoSilva Marques, se eu dissesse urn nome de urn suspeitode corrupç&3 ou de urn intermedi(rio — porque ha inletmediários —

Srs. Depulados, as pessoas que, ha pouco tempo, desnudaram a existência da no Instituto do Ernpregoe Forrnaçto Protissional, que prestararn o serviço páhlicode denunciar essa ‘mália>’, efectivamente existente e, neste momenta, já sob perseguiçäo policial e judicial, ternrosto, tern norne. 0 norne dessas pessoas pode ser dito,sem ddvida, mas cada vez que se citar o norne de urnapessoa que, no mercado dessa intiwmaçflo, aleria para liegalidades, exp&9e-se alguérn que nAn deve set exposto uessesentido. Eu nâo faço isso. No faço isso, nern na qualidade de cidadfto nern na qualidade de polItico. Mo o faço,pura e simplesmente. Recuso-me a faze-b.

Agom imagiuernos, Sr. Presidente e Srs. Deputados, queeu o fazia e que dizia urn Borne. Sabia que, nesse exactomornento, esse Borne seria divulgado, seria posto em circuIaço, seria aestampado> na radio, nos jornais, nas idevisoes. Esse Borne, porque inn Deputado o tinha dito, Iicaria associado a uma prática concreta. E en, se tivesseprovas disso, fain-ia. Se näo fosse urn hoato, fá-bo-ia, tabcomo tern silo feito, concretarnente, corn provas, em rebaçAo a casos concretos, no Plenário da Asseznhleia daRepüblica, pot Deputados do Grupo Parlainentar do PS ede outros partidos. Mas faze-b a partir de urn boatosignificaria Iançar esse norne, de urn hornein ou de urnmuffler, na praça pôbbica, corn o ferrete de urn acto tentado Ic corrupçAo e seri a rnaneira mais irresponsável detratar de urn assunto que deve ser traL’ido responsavelmente.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, o vosso desafio paradizer urn norne é urn desalio irrespousavel, pub e incoerente, na medida em que aquele Ic vOs que se considerouem condiçOes de veicubar urn boato nesta Cornissão nio

ousou entrar por aquela porta adentro e due-b aqui. Essetern essa concepção. Eu não a tenho e nAn ma colam aticulo algurn.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, gostava de dizer que,nessa matéria, sei o que sth e o que sei 6 pouco. Se hquern sabe o que sabe,e o que sabe 6 muito, que o diga!NAn tenho a pretensAo de saber tudo e nAb me incomodanAn saber tudo. Recuso-me absolutamente, por coerência,a infarnar sew provas. E a isso, Srs. Deputados — tenhampaciCncia! — recuso-rne absobutainente. Nern a Bern Bern:a mal, nAn o farei!

0 Sr. Presidente: — Tern a palavra o Sr. DeputadoSilva Marques.

0 Sr. Silva Marques (PSD): — Sr. Presidente, U panreproduzir a bdlhante argurnentaçAo do Sr. Deputado JoséMagalhAes e pan constatar o vazio de conhecirnentos doSr. Deputado JoAn Arnaral — rnas nAn se deduzia isso dodouto artigo que publicou no Jornat de Noticing, visto queo Sr. Deputado, nurn arroubo cientffico, escrevia no pressuposto Ic dorninar a substfrncia da rnatéria...

0 Sr. JoAn Amarat (PCP): — E fabso, Sr. Presidente.E falso!

0 Sr. Silva Marques (PSD): — Agora, afligido perante o ‘

o Sr. JoAo Amaral (PCP): — 0 que passa em brancoo o Pacheco Pereira!0 Sr. Silva Marques (PSD): — ... invocando-me da

intrpida argumentaçAo do Sr. Deputado José MagalhAes,que, alias, U de urn rigor a toda a prova, escbareço-o, repetindo pot que 6 que nAo propomos que a Comissaochame a depor, mesrno que fosse essa a sua vontade, urncidadflo que declarou conhecer urn boato.

Corn etèito, a Comissno cobocar-se-ia mal chamando adepot urn cidadAo que decLara conhecer urn boato e doupot reproduzida...

o Sr. José MagalhAes (PS): — Chama-me a mim e,depois, nAo chaina o ’!

o Sr. Silva Marques (PSD): — Eu nAb vos chasnei.Pedi-vos apenas que ((pusessem a cabeça a janela>’ e quese confessassern... Abiis, penso que foi muito dtib, foi ninaespOcie de despacho saneador em trfinsito de trabalbos.

Dc facto, a Cornissfto sO charna quern quer e quern con-•sidera gui. Poderia bayer nina lila Ic cidadRos a quererdepor aqui e a CornissAo nAo querer ouvi-bos. A Cornissão 6 soberana no sen juIzo e chamou quern, pelas sunsdecbaraçOes, se podia admitir que Irouxesse urn contributoItil. Infebizmenle, nAo toi isso que aconteceu e temos deconstatar o facto. De quabquer rnodo, foi urn jIbibo ouviros Srs. Deputados Joo Amaral e idsé MagalhAes.

o Sr. Presidente: — Considero encerrado este debatena generalidade, que foi interessante, abongado e generabista, como cumpria.

Passo agora a segunda fase e an debate na particularidade — para nAn dizer na especiabidade— e, porque gos