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6 DE MARÇO DE 1981

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ARTICLE 23

Enregistrement

Le présent Accord et son Annexe ainsi que toutes modifications ultérieures seront communiqués à l'Organisation de l'Aviation Civile Internationale (OACI) pour y être enregistrés.

Fait à Brazzaville, le 3 juillet 1979, en deux exemplaires originaux en langue française.

Pour la Partie Portugaise: Rogétio de Ouro Lamego.

Pour la Partie Congolaise: H. Munthault.

ANNEXE Section I

1 — Le Gouvernement de la République Portugaise désigne pour l'exploitation des services agréés sur les routes indiquées dans la section n les Transportes Aéreos Portugueses, E. P. (TAP).

2 — Le Gouvernement de la République Populaire

du Congo désigne pour l'exploitation des services agréés sur les routes indiquées dans la section n la Compagnie Multinationale Air Afrique.

Section n

1 — Les routes qui seront exploitées dans les deux sens par l'entreprise désignée du Portugal:

Points au Portugal — points intermédiaires — Brazzaville — points au-delà.

2 — Les routes qui seront exploitées dans les deux sens par l'entreprise désignée du Congo:

Points au Congo (Brazzaville) — points intermédiaires — Lisbonne — points au-delà.

3 — Pour exploiter les lignes aériennes définies au paragraphe 1 ci-dessus l'entreprise portugaise désignée jouira des doits:

a) De débarquer sur le territoire congolais du

trafic international de passagers, de marchandiez et du courrier embarqué sur le territoire portugais;

b) D'embarquer sur le territoire congolais du

trafic international de passagers, de marchandises et du courrier à destination du territoire portugais.

4 — Pour exploiter les lignes aériennes définies au paragraphe 2 ci-dessus, l'entreprise congolaise désignée jouira des droits:

a) De débarquer sur le territoire portugais du

trafic international de passagers, de marchandises et du courrier embarqués sur le territoire congolais;

b) D'embarquer sur le territoire portugais du

trafic international de passagers, de marchandises et du courrier à destination du territoire congolais.

Section ni

Dans les deux cas les droits de l'entreprise désignée par une Partie Contractante d'embarquer et de débarquer sur le territoire de l'autre Partie Contractante du trafic international, de passagers, de marchandises et du courrier à destination ou en provenance des points intermédiaires et ou des points au--delà feront l'objet d'une négociation entre les autorités aexonautiques des deux Parties Contractantes.

PROPOSTA DE LEI N.° 14/11

APROVA, PARA RATIFICAÇÃO, O ACORDO OE TRANSPORTE AÉREO ENTRE O GOVERNO OA REPÚBUCA PORTUGUESA E O GOVERNO DA REPÚBLICA POPULAR DE ANGOLA

Tendo em vista o desenvolvimento dos serviços regulares de transporte aéreo entre Portugal e a República Popular de Angola e a conveniência em se aplicar, aos referidos serviços, os princípios e as disposições da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, julgaram as autoridades dos dois países oportuna a celebração de um Acordo neste domínio.

Assim, foi assinado em Luanda, aos 4 de Agosto de 1977, o Acordo de Transporte Aéreo entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Popular de Angola.

Embora as disposições do Acordo estejam a ser aplicadas, a título provisório, a partir da data da sua assinatura, este só entrará em vigor a partir da data em que as Partes se notifiquem que foram cumpridas as formalidades constitucionais internas.

A aprovação do Acordo é da competência da Assembleia da República, conforme os termos dos artigos 164.°, alínea j), com referência ao artigo 167.°, alínea o), e 169.°, n.os 4 e 5, da Constituição, pelo que se apresenta a seguinte proposta de resolução:

Proposta de resolução da Assembleia da República

A Assembleia da República resolve, nos termos do artigo 164.°, alínea j), e 169.º n.os 4 e 5, da Cons-