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II SÉRIE - NÚMERO 54

QUADRO N.° 1 Recursos minerais

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Fonte: OCDE.

b) Não se vislumbram limites de natureza tecnológica a um processo de crescimento económico satisfatório; e aqui merecem destaque as potencialidades nas áreas da electrónica,

da exploração dos oceanos, das novas formas de energia (solai, fissão termonuclear, hidrogéneo) e da bioindústria. c) A concorrência industrial estender-se-á progressivamente ao mundo inteiro, com o aparecimento de novos países produzindo bens manufacturados, tal é já o caso dos denominados NICs (New Industrialized Countries), incluindo o Brasil, México, Coreia do Sul, Taiwan e Singapura. A quota do Terceiro Mundo na produção industrial, que era de cerca de 8 °lo em 1970, deverá atingir 18% no fim do século. No entanto, o subdesenvolvimento não tenderá para a atenuação e o estado de pobreza absoluta poderá afectar um terço da população mundial, a que corresponde 3% da produção e 2% do comércio internacional. Tal alargamento da concorrência à escala mundial resultará não só da chegada de novos países ao mercado internacional, mas ainda da concorrência entre as anteriores potências industriais. O papel das despesas de investigação e desenvolvimento adquirirá importância estratégica crescente, contribuindo para a «tercearização» dos países mais desenvolvidos.

QUADRO N.° 2

Perspectivas mundiais 1970-2000

(Percentagem do total mundial)

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(a) Não Inclui a China.

PEVD == Países em vias de desenvolvimento. Fonte: OCDE.

As previsões demográficas para os próximos vinte anos

No fim do século, a população mundial deverá ser da ordem dos 6 biliões, evoluindo a uma taxa média anual de perto de 1,6%, que corresponde a evoluções díspares de país para país e de continente para continente. Assim, os países industrializados da OCDE verão a sua quota populacional decrescer regularmente, tendendo para uma população estacionária e envelhe-

cida, ficando aquém do próprio nível de substituição da população.

Nos países em desenvolvimento, apesar da diversidade de situações, o crescimento demográfico será elevado (superior a 2 % ao ano), provocando tensões a vários níveis: formação do capital necessário à manutenção do equipamento per capita, pressão salarial, no sentido da baixa, agravamento da questão alimentar, aceleração das migrações para os centros urbanos, etc.