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49 | II Série A - Número: 062 | 8 de Maio de 1981

DE
MJkTO
DE 1911
IC) paga-a)).
Recorrer a este
serviço, no seu estado actual,
iniplica
tais perloclos
de espera que so corre o
srio
rjsco
de
cegar sern remédio
antes de cfiegar a beira da
cura.
5— Otorrhwiaa’ingo1og1a
Como
muitas outras consultas,
a de otorrino fun
ciona
em esquerna
de utiizacao privada
de urn servico
pdblico.
Não existindo urn
medico de carreira hospi
talar,
ao menos a
tempo parcial, as instalacöes säo
utilizadas
por urn medico privado,
ao abrigo de con.
trato
sem qualquer
cc>bertura legal, corn consequências
evidentes
no que diz
respeito a uti]izaçao de recursos
fl- pdbliCOS
para fins privados. De
tudo resultando o
constante
recurso (quando Os utentes tern
recursos
...)
IS, a outros
servicos bern pagos. Tudó isto
no quadro
as dos
servicos do Hospital
Concelhio do Fundgo!
6— Estomatoogia
Abrangendo uma
zon de’água alta por vezes
total
mente
carecida de flüor, o Hospital
Concelbio do Fun
dâo dispfie,
no entanto, de apenas
2 técnicos odon
tologistas (de
estomatologia). Apesar de ter
recebido
parte do
equipamento em falta, a insufici&icia dos
recursos humanos
torna o servico mais do que insu
ficiente, pouco mais do
que ineficaz.
7— Servcos medicos no
peziferia
Quanto ao serviço medico na
periferia sofreu uma
degradacâo consideravel, correspondente
a legislaçâo
publicada, que Ihe retira o carácter de
exciusividade.
A pressa corn que
alguns (felizmente ó
alguns)
medicos policlmnicos
abrem consultórios privados
é
proporcional a degradacão
dos serviços. Tal
facto,
adicionado a circunstância
de o Centro do Saüde
do
Fundão ser dirigido por
elemento notorianiente hostil
a medicina como serviço püblico
e ainda ao não cum
priineito do simples dever de
presenca em freguesias
que se habituaram a visita do medico,
tra.z as popula
cöes do conceiho justamente descontentes.
8— Redifinicào do Estatito flospit1 ConceThio
do Funddo
0 Hospital Concelhio do Fundo
cobre uma area
qüe ultrapassa os limites do conceiho, corno
bern so
compreenderá se se tiver em conta a c1imenso
dos
serviços que, apesar de todas as dificuldades,
ainda
presta.
Na verdade, em 1979 (e nada faz prover
quê stes
indicadores tenham so’frido variaçâo relevante) forani
assistjdas nos sectores básicos (consulta externa, in
ternarnento, urgência e tratamento ambulatório)
60361 pessoas.
No distrito de Castelo Branco, registararn-se
em
1979,
93 662 consultas externas
corn internasnento,
sendo
o movimento
imputado ao Hospital Concelhio
do
Fundào de 22 804 .(24,3
0).
No âmbito da
urgéncia,
houve no djstrito 67 112 consultas corn internamento
e
urn movimento iinputado ao Hospital Concelhio
do
Fundão
de 12 895 (19,2 %). Acresce que o Hospital Concelhio do Fundäo
está
desde
1975 a sofrir importantes
obra.s de anipliação
que
aumentarão substancialmente
o nilmero de ca
mas, caso
não se pretenda transfOrmar
este nóvo bloco
flUflia clInica privada dotada de qtiartos particulares
para rneia düzia, em prejuIzo de
toda a populaco, que
ye diminuir o nümero de camas
ao seu dirpor. A não
existência de quartos particulares 6,
alias, prática cor
rente em palses de todo o mundo,
incluindo a evo
lulda CEE, certamente scm
tantas das nossas carên
cias.
Nestes termos, ao abrigo das
disposiç&s constitu
cionais e regirnentais aplicáveis, requerem-se
ao Go
verno, através do Ministério dos Assuntos
Sociais, as
seguintes inforrnacôes:
1) Para quando a séria resolucão
do problema cia
maternidade do Hospital do Fundäo?
2) Que dificuldades entravarn
a coaocacao de urn
obstetra no Hospital Concelhio do
Fundäo,
sabendo-se que elç abrange urn
nilmero de
habitantes que justificaria,
segundo as nor
mas da OMS, no 1, mais 2
obstetras?
3) Que motivos podem levar a no
colocacäo de
urn medico radiologista no
Hospital Conce
lhio do Fundão, tendo em conta
ate o ((di
reito moralD que ihe assiste por
haver desde
1979 urn medico radiologista
que estava na
disposiçäo de ser colocado
desde que não
perdesse a sua categoria de chefe
de cilnica,
corno Os competentes servicos sabern?
4)
Quanto Ioi pago pelo Hospital Concelhio
do
Fundão a ADSE pela Caixa de
Previdéncia
do Distrito de Castelo Branco
no ano de
1980 e referente a beneficiários do
conce
iho, a laboratOrios privados por prestacäo
de servicos de análises? Qual o
custo/axio
corn todos os encargos, de 3
preparadores?
Que motivos linpedern a colocacflo no
Hos
pital Concelhio do Fundäo, agora que
o
laboratório foi substancialmente meihorado,
de 2 ou 3 preparadores de analises?
5)
Apesar da situacäo de carência que o
Pals
enfrenta no que diz respeito a oftalmologia,
nâo pensa o Governo dotar o
serviço de
oftalmologia do Hospital Concelhio do Fun
do de urn medico especialista em
tempo
parcial? Nâo será possIvel o. apoio eficaz
(trCs vezes por semana, por exemplo) do
urn dos dois hospitals distritais?
6) Nào ye
o Governo como imperiosamente
no
cessario dotar o Hospital Conceihio do
Fun
dão corn os recursos humanos rnmnimos no
dornInio da otorrinolaringologia? Que facto
res iinpedem a satisfaço desta necessidade
ou o apoio eficaz do Hospital Distrital
do
Castelo Branco?
7) Para quando o fornecimento do
equipamento
em falta e já atribuido ao servico de estonia
tologia, sabendo-se que tal facto impede o
seu funcionainento normal? Nab pensa o
Governo colocar um medico estomatologista
no Hospital Concelhio do Fundâo, corn a
funcão também de coordénar C dirigir
Os
dais técnicos odontologistas que jâ al pres
tarn scrviço?
- f
8) Tendo sido determinada (mas nab
efectivada)
a integraçflo do Hospital Concelhio do Fun
dAo na Direcçâo-Geral dos Hospitais, não
reconhece 0 Governo urgência na criaçAo
de carreiras médicas nesse Hospital? Caso
a criaçao de carreiras rnédicas esteja nos
1—
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