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17 DE DEZEMBRO DE 1982

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fndice de preços no consumidor —1982 [Crescimento médio dos preços por trimestre (a))

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(o) Corresponde è média dos últimos J meses comparada com a média dos 3 meses anteriores. Fonte: INE.

Evolução da massa monetária (Taxas homólogas, em percentagem)

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Fonte: Banco de Portugal.

Evolução do escudo face a afgumas <£fósas

(Em função das cotações médias mensais de Janeiro a Setembro)

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— == desvalorização do escudo. + = revalorização do escudo.

Fonte: Banco de Porttisal.

Ill — Perspectivas macroeconómicas para 1983

1 — O ano de 1982 é já o terceiro ano consecutivo em que o crescimento económico na zona da OCDE foi reduzido, apontando as últimas estimativas conhecidas para uma evolução negativa do PIB (produto interno bruto) daquele conjunto de países no corrente ano (— 0,2 %). Este comportamento tem levado os

observadores da evolução económica internacional a classificar o triénio 1980-1982 como o período de mais fraco crescimento económico desde a depressão dos anos trinta. A taxa de desemprego na zona da OCDE, que no final de 1979 era de 5,1 %, atinge já os 9 %.

Este período de estagnação das economias dos países industrializados, durante o qual as previsões de recuperação têm vindo a ser, sucessivamente, adiadas, segue-se a 4 anos (1976-1979) de razoável crescimento, embora inferior ao verificado nas décadas de 50 e 60.

Verifica-se, assim, que após a recessão de 1974-1975, provocada pelo primeiro choque petrolífero, as economias dos países da OCDE reagiram relativamente bem, embora a desaceleração da inflação tenha sido bastante lenta.

Em 1979 ocorreu o segundo choque petrolífero, que levou a generalidade dos países industrializados a adoptarem políticas restritivas claramente voltadas para o combate à inflação. Em consequência desta estratégia, a inflação está a desacelerar mais rapidamente do que acontecera de 1974 a 1979, mas o crescimento económico e o desemprego foram fortemente afectados, como já foi referido.

2 — A descrição apresentada no parágrafo anterior é fundamental para se diagnosticar correctamente a evolução da economia portuguesa, considerado o seu elevado grau de abertura ao exterior.