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17 DE DEZEMBRO DE 1982

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gurar um crescimento significativo da poupança dos particulares.

O valor apresentado para a evolução do consumo público, é justo reconhecê-lo, é bastante ambicioso, se se tiver em conta a experiência do passado. No entanto, não faria muito sentido que o Estado se mantivesse à margem do esforço que o País vai levar a cabo.

Dado que seria difícil conceber objectivos mais ambiciosos no que toca à contenção dos consumos e ao crescimento das exportações e das remessas de emigrantes, torna-se necessário perspectivar uma estabilização da formação bruta de capital fixo para que seja possível obter a redução das importações implícita no valor do défice da balança de transacções correntes que se pretende alcançar.

Essa estabilização da formação bruta de capital fixo será obtida, fundamentalmente, por intermédio do decréscimo da formação bruta de capital fixo a cargo do sector público empresarial (PISEE), já que se prevê uma estagnação no PIDDAC e um ligeiro crescimento no sector privado. Aliás, a própria situação das finanças públicas e as dificuldades em que se encontram

algumas empresas públicas recomendariam prudência na definição dos programas de investimento do Estado e das suas empresas.

Atendendo às melhorias registadas nas produções agrícolas e de electricidade e à manutenção da política monetária que vem sendo seguida, prevê-se uma evolução negativa da contribuição da variação de existência para o PIB.

Se a evolução das importações depende, em grande parte, da evolução das várias componentes da procura interna e das políticas que forem seguidas, o crescimento das exportações e das remessas de emigrantes estará condicionado ao comportamento das economias de outros países e às políticas por eles adoptadas. Por isso se impõe da nossa parte um grande esforço de competitividade e uma forte agressividade comercial.

A não ser possível atingir os valores previstos para as exportações e para as remessas, o objectivo para a balança de transacções correntes só seria atingido através de uma maior redução das importações, o que implicaria igualmente uma maior redução da procura interna.

Despesa Interna (Em milhões de contos)

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(o) Contribuição para o PIB. (°) PrevisSo.

Produto interno bruto (Evolução em percentagem do volume)

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