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2 DE JULHO DE 1988

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blemas no sector do comércio, ao vender por vezes produtos de duvidosa qualidade e em condições precárias. Por sua vez, a tentativa de estanquidade dessa modalidade de venda depara-se com uma outra questão de carácter mais social, ligada à crise económica, na figura do desemprego que assume uma das suas expressões no perfil do vendedor ambulante.

Este pertence, em larga medida à franja da população lisboeta de fracos recursos económicos sociais e culturais, insuficientemente preparada, em termos de formação profissional, para ser integrado no actual leque de oferta de emprego. A venda ambulante tem sido, em certa medida, uma das possibilidades de recurso

como fonte de rendimento para essa população, particularmente afectada com a crise de desemprego.

A CML — DSA, sentindo-se sensibilizada com este problema e tendo consciência que as orientações tomadas até aqui não têm sido suficientes para resolver o problema, optou por proceder a um estudo mais aprofundado, considerando a sensibilidade sociológica como a mais capaz de levar a cabo esse estudo.

Com o desenrolar deste estudo espera-se que, no final do ano de 1988 princípios de 1989, se possa estabelecer um novo plano de intervenção por parte da CML face à venda ambulante.

22 de Junho de 1988. — Pelo Director dos Serviços de Abastecimento, Maria Helena Folgado.